capítulo 9

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Amélia P.O.V

A Luana não me contou detalhes do sonho dela, ela só disse que foi um pesadelo e eu resolvi não tocar mais no assunto, a Luana está melhor agora, bom ela parece estar mais grudada em mim e as vezes ela regride muito como se tivesse meses.

A minha pequena está sentada no meu tapete brincando com umas pecinhas de montar enquanto fica cantarolando e eu tô trabalhando pelo computador to pesquisando sobre um possivel assassino, a Luana gritou alto rindo e eu a olhei sem entender e ela me mostrou alguns blocos encaixados.

A: tá lindo amor - falei a olhando sorrindo e ela bateu palminhas alegre, eu fiquei a olhando por alguns segundos e ela veio até mim engatinhando e tocou a minha perna me olhando - que foi Lu?

L: doce pa bebê - falou sentando no chão perto dos meus pés tocando a boca dela e eu ri negando com a cabeça a olhando - agola.

A: não mesmo mocinha, nós não almoçamos ainda - falei e ela resmungou me olhando com raiva e eu a peguei no colo e a Luana me olhou emburrada querendo sair do meu colo

L: bebê num colo, bebê que doce e bebê que agola - falou brava resmungando e bateu no meu ombro e eu a olhei chocada - bebê que doce.

A: não vai comer, só depois do almoço e se continuar malcriada não vai comer nenhum doce hoje - falei séria a olhando e ela gritou com raiva e colocou língua me olhando e virou de costas pra mim.

L: bebê num que mais colo - falou embolado e saiu do meu colo engatinhando e sentou no chão batendo as mãos no chão com raiva, que menina birrenta.

A: ei para com isso agora - falei com a voz grossa e ela resmungou brava olhando para baixo, como que ela pode ser tão mimada, acho que em parte talvez a culpa seja minha já que eu faço tudo que ela quer, mas eu não aguento ver ela tristinha.

A Luana não falou mais comigo e quando eu falo com ela só resmunga brava, eu fui a cozinha preparando alguma coisa para nós comermos e a olhava as vezes a vendo do mesmo jeito que ela estava quando eu saí.

Eu terminei de fazer o nosso almoço e servi para ela e pra mim, pós servir a comida eu fui até ela a olhando e ela resmungou alguma coisa ainda brava.

A: vem vamos almoçar - falei a olhando e ela continuou parada e eu bufei e a peguei no meu colo sentindo ela colocar o corpo pra baixo pra ficar mais pesada.

Eu beijei a bochecha dela e ela colocou a língua pra mim, eu a coloquei sentada na beira da mesa e ela cruzou os braços séria e eu comecei a comer vendo ela parada.

A Luana não tocou na comida e eu continuei a comer querendo bater nela, eu tomei um pouco de suco e a olhei com raiva.

A: come - mandei e ela negou com a cabeça resmungando e eu peguei o prato dela e levei uma colherada na boca dela e ela ficou de boca fechada.

L: num - falou negando com a cabeça e eu a peguei no meu colo e ela começou a se debater e eu bati na bunda dela com força e ela gritou.

A: CHEGA DE BIRRA LUANA.

Ela ficou quieta e se encolheu no meu colo colocando rápido o rosto no meu pescoço e eu suspirei por ter assustado ela, a Luana me abraçou com força e eu toquei os cabelos dela fazendo um carinho e ela chegou mais perto de mim.

A: bebê desculpa te assustar - falei baixo beijando a bochecha dela e ela me apertou ainda com o rosto no meu pescoço querendo se esconder, eu toquei o rosto dela e dei beijos pela bochecha dela a olhando - desculpa gritar com você.

L: bebê é malquiada, bebê come, diculpa Lu Mélia - falou baixo e me olhou e eu pude ver lágrimas nos olhos dela - num deixa bebê, eu pode melhola, num deixa bebê po favo.

A menina do 213Onde histórias criam vida. Descubra agora