capítulo 15

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Luana P.O.V

Eu mudei de vestido três vezes, não sei por que estou tão nervosa é só a Amélia, a Amélia que faz o meu mama e eu estou ansiosa, eu coloquei um vestido vermelho com mangas bufantes curtas e decote em V.

Eu me olhei no espelho analisando com calma, me recuso a trocar de vestido de novo, eu coloquei brincos em mim e passei um gloss.

Assim que eu saí do quarto ouvi a campainha e corri para abrir a porta e parei na frente respirando fundo e abri a porta, a Amélia me olhou de cima a baixo e sorriu suspirando.

A: você está tão linda - falou tocando o meu rosto fazendo um carinho e eu sorri olhando para os olhos dela - está pronta boneca?

L: quase, entra Melia - falei entrando em casa para colocar meus tênis e pegar minha bolsa e vi a Amélia parada na porta e a olhei sem entender por que ela não entrou - que foi?

A: é um primeiro encontro, não devo entrar na sua casa agora - falou formal e eu ri a olhando e coloquei os meus tênis pegando minha bolsa e sai de casa chegando perto dela para beijar ela e ela tocou o meu ombro me impedindo - agora não, é um primeiro encontro.

L: não vou poder te beijar - perguntei a olhando e a Amélia negou com a cabeça me olhando e eu abri a boca chocada - mas seu beijo é umas das melhores coisas que você faz.

A: você tá ficando safada demais - falou colocando a mão na minha cintura enquanto descemos as escadas e eu suspirei sentindo ela puxando a minha cintura.

L: culpa sua - falei rindo a olhando e ela me olhou chocada, nós chegamos ao carro e ela abriu a porta para mim me deixando entrar me olhando sorrindo.

A Amélia entrou no carro e começou a dirigir colocando a mão na minha coxa fazendo um carinho, a Amélia está usando uma camiseta branca e uma calça preta e os cabelos dela estão presos em um coque baixo, ela tá linda demais.

Eu toquei a mão dela e ela sorriu olhando para mim rapidamente, como alguém pode ser tão linda, eu parei de olhar para ela e olhei para a janela respirando fundo.

Nós fomos chegando perto do Central Park e eu a olhei sem entender, a Amélia estacionou o carro e desceu eu fui atrás, ela pegou uma cesta no porta malas e segurou a minha mão.

A gente caminhou por um tempo e chegamos perto de uma árvore e ela parou estendendo uma toalha no chão e eu ri baixo a olhando.

L: você gosta de piquenique né - falei rindo baixo e ela me puxou pela cintura beijando minha bochecha.

A: foi como meus pais se apaixonaram - falou colocando o rosto no meu pescoço e eu a olhei sorrindo me sentindo boba, nós sentamos sobre a toalha vermelha quadriculada e ela começou a tirar as coisas da cestinha - quer ouvir a história?

L: por favor - pedi sorrindo e ela chegou perto de mim abraçando a minha cintura e eu fui para o meio das pernas dela a olhando.

A: meu pai e minha mãe estudavam juntos, meu pai vivia implicando com minha mãe e ela disse que odiava ele naquela época, até que um dia teve um leilão de encontros para doar o dinheiro para caridade e meu pai fez de tudo pra conseguir sair com a minha mãe, ele a levou em um piquenique e eles estão juntos até hoje - falou baixinho no meu ouvido e eu senti ela acariciando a minha barriga, a Amélia sorriu me olhando e eu a olhei boba.

L: gosto quando você faz piquenique pra mim - falei a olhando e ela olhou para os meus olhos suspirando, eu olhei para a boca dela e cheguei perto dela querendo que ela me beije e ela se afastou sorrindo - olha aí o sorriso cafajeste.

A: deve ser por que eu quero te beijar - falou baixo e eu sorri boba olhando para baixo, a Amélia tocou o meu rosto e chegou perto de mim encostando nossos lábios.

A menina do 213Onde histórias criam vida. Descubra agora