Desculpe o sumiço gente, tava meio desanimada com a fic, mas eu vou continuar com ela, até o fim.
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Para a surpresa de Sarah, o encontro estava indo muito bem. Enzo não era chato e nem narcisista, e Sarah começou a entender como as coisas acabam em um relacionamento. Se ela tivesse se interessado, mesmo que remotamente, fisicamente nele, ela poderia ter concordado com um segundo encontro. E talvez um terceiro, quem sabe?
"Sarah, eu preciso me desculpar com você." Enzo disse, parecendo desconfortável pela primeira vez durante toda a noite. Seus olhos azuis circularam nervosamente pelo restaurante, e Sarah começou a se perguntar se ela estava errada sobre ele o tempo todo.Talvez ele fosse um vigarista. Talvez o verdadeiro Enzo Celulari estivesse amarrado e amordaçado no porta-malas de um carro.
Sarah abaixou a sua taça de vinho e encarou o seu companheiro com uma expressão que ela esperava que fosse 'estou curiosa, mas não em pânico'.
"Eu sei que as nossas mães arranjaram essa saída nossa, e eu estou realmente honrado de você ter aceitado esse encontro comigo, considerando quem você é e tudo mais. E eu sei que isso me faz a pessoa mais idiota em mais de trinta países. Quer dizer, quem não gostaria de ter um encontro com Sarah Andrade, né?" Ele pegou a taça dele e virou tudo de uma vez antes de continuar. "O que eu tô querendo dizer é que... o meu último relacionamento... eu e ela estávamos muito sérios e eu... Eu não superei ainda. Deus sabe que eu estou tentando. E bem, ela quebrou o meu coração de todas as maneiras imagináveis. É só que eu... não." Ele suspirou olhando para ela. "O que eu tô querendo te dizer é que você é adorável e eu estou me sentindo horrível por ter concordado com esse encontro quando na verdade, eu não superei a Victória ainda."
Sarah relaxou e ofereceu a ele um sorriso simpático. Dizer que ela estava aliviada era pouco. "Eu entendo completamente," ela disse, e ficou feliz quando ele retribuiu o sorriso. "Por que a gente não aproveita o final do nosso jantar e assim nós podemos dizer às nossas mães que a gente não envergonhou as nossas famílias? Isso é tudo o que importa para elas, no final das contas."
Enzo gargalhou. "É verdade, não é?" Ele a analisou por um momento e pareceu pensativo por um instante. "Me desculpe por perguntar, mas por que você continua solteira? Eu tenho certeza que tem uma fila infindável de homens só esperando uma chance para te levar para jantar."
Sarah abaixou o seu olhar se sentindo desconfortável com o assunto; como se ele fosse capaz de descobrir a verdade só de olhar para ela. "Eu acho que eu sou meio seletiva."
Ele assentiu com a cabeça, como se ela tivesse dito algo muito sábio. "Isso é bom. Não se acomode. Eu namorei muitas mulheres. Aprovadas pela família, é claro. E eu tinha certeza que uma dessas garotas ricas seria a perfeita. Não aconteceu. Aí eu comecei a trabalhar e você sabe, as horas corridas me deixaram sem vida social. E um dia, depois de eu ter desistido de procurar por alguém, eu a encontrei: Victória. A filha da empregada. Foi um desastre desde o começo." Ele balançou a cabeça com tristeza e suspirou. "Mas você não escolhe quem ama, certo?"~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Seu telefone começou a tocar no exato momento em que ela pisou em casa, e a imagem de Thais se escondendo atrás das árvores passou pela sua cabeça. "Você sempre sabe o momento certo de me ligar, está me stalkeando?"
"Sempre," Thais disse. "Seus contracheques financiaram todo meu arsenal de ferramentas. Óculos noturnos, binóculos, tudo de primeira. E eu ouvi falar que uns meninos de faculdade criaram tipo um traje de camuflagem. Eu já estou encomendando."
Sarah tirou seu salto alto e o carregou pelo percurso até o seu quarto. Seu pé estava doendo e ela estava ansiosa para vestir alguma coisa confortável. "Então eu acho que eu não preciso te contar nenhum detalhe do meu encontro, já que você provavelmente filmou tudo. Me avise quando você colocar no youtube."
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The blind side of love
FanfictionSarah é uma atriz famosa e Juliette é uma estudante de artes que vende pinturas na rua. Um dia, Sarah se encanta por uma pintura de Juliette e pede para que um amigo a compre. Ela decide mandar um e-mail anônimo para Juliette elogiando seu trabalho...