Era Você

capítulo 1

Estava em cima de um completo estranho que nunca havia visto antes na vida , com as duas mãos sobre o seu peito tentava conter a hemorrágia, que não parava de sangra , colocando todo o peso do meu corpo fazendo pressão para estancar o sangramento , minha camiseta que antes era branco estava em um tom vermelho vivo que com certeza jogaria fora depois que tudo isso acabasse .

Estava em uma ambulância em movimento que estava a caminho do hospital , após um breve período de tempo a  ambulância parou eles retiram a maca do veículo mas continuei ali imóvel sobre o seu corpo. Não iria sair de cima dele tão fácil , continuaria ali até chegar na emergência.
Assim que entrei no hospital imediatamente todas as pessoas que estavam presentes me olharam muito espantadas com oque estavam presenciando.
A cada minuto que se passava eu via a vida da quele cara passar bem diante dos meus olhos , ele estava sem consciência deitado naquele maca entre a vida e a morte .

Eu não devia estar aqui tentando salvar a vida de um completo estranho, mas  seguir os meus extintos , precisava  salvar a vida dele nem que fosse preciso passar o  dia interio tentando,  nem que fosse a última coisa que fizesse na vida.

A morte é um fato , uma realidade que todos iremos encarar um dia , que vem sem avisar,sem deixar recado sem respostas, é uma sensação que todos iremos sentir um dia ,um medo que vem com várias perguntas ,que vem com diversas dúvidas. E uma delas é, para onde vamos depois que morremos ?

É eu sei é uma pergunta sem resposta , não importa quantos vezes façamos ela ,ela nunca será respondida , nunca iremos saber a verdade.

Quando levantamos da cama e saímos para trabalhar em que cumprimos a nossas obrigação já colocamos a nossa vida em risco a vida. A vida é algo precioso que pode escapar entre os nossos dedos, por isso não devemos desperdiçar sequer um minuto dela , porque se não podemos está amecer sobre uma maca sem saber se vai ou não ver o dia de amanhã .

HORAS ANTES

Estava na entrada de um lanchonete que ficava em um Bairro muito tranquilo com algumas árvores e gramado , quando eu entrei o local não estava muito movimentado oque era uma coisa ótima , assim poderia comer em paz sem nenhum barulho ou interrupção , assim que entrei , fui diretamente ao balcão fazer o meu pedido .

-- bom dia -- falei com a atendente que estava em pé do outro lado da bancada.

Ela me olhou de baixo para cima com o um óculos  no ponta do nariz .

-- no que posso ajudar ? -- perguntou sem nenhuma alteração na voz

-- gostaria de umas panquecas por favor -- pedir sendo educada .

-- ok o seu pedido já vai sair -- disse  anotando o meu pedido em um caderninho.

Após fazer o meu pedido me sentei em uma mesa que ficava próxima a uma janela , que tinha uma vista ótima do lado de fora da lanchonete .
Os carros passavam as pessoas caminhavam tranquilamente pela a calçada , estava um dia ótimo era praticamente um dia perfeito poderia se considerado assim , alguns minutos depôs uma das garçonetes finalmente havia trazido o meu pedido.
Com uma das mãos ela colocou o prato com as panquecas sobre a mesa e depôs colocou a bandeja que antes estavam com a pequenas na frente do seu corpo como forma de escudo .

-- mais alguma coisa ? -- perguntou.

Eu olhei para o meu prato que estava com a cara ótima, e depois olhei para ela que estava parada a minha frente .

-- não, abrigada -- respondir pegando o garfo que estava sobre a mesa , próxima ao prato.

-- tenha um ótimo café da manhã -- e finalmente saiu.

Ali sozinha naquela mesa eu comia o meu café da manhã e observava as pessoas que estavam no estabelecimento. Uns dos meus robbe's favoritos era observa , eu nunca foi uma garota que gostasse de falar muito , então eu apenas observava . Eu sei parace um comportamento psicopata, mais era apenas um robbe , não tinha mal nenhum nisso ou pelo menos era assim que eu pensava .
Eu comi uma garfada das panquecas e depois mais outro e depois mais outro, até estar finalmente cheia , o meu celular havia começado há tocar então eu distravei tela para ver a mensagem , como já havia previsto era a minha mãe, como sempre tentando controla a minha vida .

"Sarah, você não pode perder o casamento da sua irmã ."

Após ler a mensagem olhei para a janela e comecei a pensar em uma resposta , era escolha minha ir ou não no casamento da minha irmã, que não via a anos , oque iria fazer lá ? , eu e a Julie não éramos mais próximas como antes , sem contar que não fazia a mínima ideia quem era o noivo, que tipo de irmã não sabe quem é o noivo da própria irmã ? , que praticamente iria entrar para a família .
Olhando para a tela do celular que estava aberta na mensagem, comecei a digitar mais logo em seguida apaquei , ela estava esperando uma resposta então só digitei oque estava pensando .

"mãe eu já falei várias vezes , a Julie não vai me querer no casamento " .

pronto falei, a verdade precisava ser dita assim ela me deixaria logo em paz .

Segundos depois os três pontinhos apareceu indicando que ela estava digitando .

" Sarah ela é sua irmã é claro que ela quer você no casamento " .

afirmou .

Olhando a mensagem refletir um pouco e digitei novamente .

" já fazem dois anos que não a vejo , oque eu faria aparecendo assim do nada ? "

" Sarah , essa é a oportunidade de vocês duas se aproximaram novamente, se você não quer vim , tudo bem é escolha sua , mas não nós deseponte nós amamos você apenas queremos ver como você estar ."

A mensagem havia mexido comigo ela só estava com saudade, ela queria que as coisas fossem como antes , mas ela sabia perfeitamente que nada seria como antes.

Minutos haviam se passado e ainda não tinha uma resposta, não fazia ideia oque dizer , então apenas desliguei a tela do celular deixando a minha mãe sem resposta . Já eram 9:00 da manhã, estava completamente atrasada para um compromisso com uma amiga , agente havia combinada de ir a praia, mas pensando bem eu já havia voltado a atrás, estava sem ânimo nenhum para sair .
E sem pensar mandei uma mensagem para ela  desmarcando o nosso compromisso.

Olhei o meu relógio novamente, já estava na hora de ir embora , peguei minha bolsa que estava do meu lado e estava pronta para sair ,Foi quando um cara entrou na lanchonete tomando totalmente a minha atenção, ele era alto , com os cabelos claros , que refletiram no sol assim que ele entrou no estabelecimento , ele estava vestindo uma  calça jeans com uma camiseta preta e um casaco de couro marrom que caiu super bem no seu corpo.
Entrou e se direcionou até o balcã e pediu alguma coisa para a garçonete .
Não conseguir ouvir oque ele havia dito , porque a distância onde eu estava não era perto o bastante para poder ouvir .
Ele continuou ali parado , oque significava que ele havia pedido alguma coisa para a viagem
Minutos depois a garçonete colocou um copo de café sobre a bancada , ele levou a mão até o bolso de trás da calça e pegou a sua carteira , logo em seguida retirando um cartão de crédito

Ali sentada em uma cadeira desconfortável eu ainda continuava a  observa , mesmo estando super atrasada continuei ali parada totalmente imóvel , alguma coisa nele havia  chamado minha  atenção, havia algo diferente nele. Algo quase como uma obra de Picasso que precisava se apreciada . Quando ele colocou o cartão em cima do balcão a atendente falou alguma coisa para ele , em seguida ele disse algo também .

Estava muito curiosa para saber oque eles dois estavam falando , pensando em alguma maneira para poder ouvir .

Ela estava tentando explicar alguma coisa para ele, mas ele ainda continuava insistindo
Ele colocou as mãos sobre a bancada e olhou para os lados com um olhar de frustação , assim finalmente me vendo ali sentando feito uma maluca o observando . já havia se passado quase 5 minutos que o observava e finalmente ele havia me visto havia notado minha presença  , com apenas os seus olhos sobre mim sentir borboletas no estômago, fazendo o meu corpo todo estremece , como alguém podia provocar isso em alguém com apenas um olhar ? Pensei .

rapidamente desviei os meus olhos prestando atenção no meu prato, estava tão distraída olhando para o desconhecido que não havia percebido que já a havia terminado de comer as minhas panquecas.