boteco

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Pov s/n

Estava com vários pensamentos e perguntas ao mesmo tempo, não conseguia nem me concentrar no mundo a minha volta.

Era difícil de imaginar que um dia Levi iria se declarar para mim, quando a alguns anos atrás quem estava se declarando era eu e ele me disse de uma maneira fria que era para acabar com esses sentimentos, pois nunca seriam correspondidos.

Na verdade não era difícil de acreditar era surreal, não tinha um explicar para o sentimento que estou sentido agora.

Tinha um pouco de felicidade no meio dessa mistura de sentimentos, talvez a adolescente que ainda existia em mim estivesse feliz por esse sentimento ter sido correspondido, talvez estivesse feliz em saber que o impossível era possível.

Não sei definir muito bem, é confuso e no meio disso tudo ainda estou pensando no eren, e nem sei o porquê?

Por ser uma assassina deveria ter matado qualquer sentimento, seja de felicidade, empatia, medo, angústia, paixão e o principal...amor.

Não estou dizendo que amor Levi, pelo menos não como se deve amar um namorado ou algo do tipo, o amor como um irmão.

Mas mesmo dizendo isso esse sentimento acabou se tornando completamente confuso dentro de mim, talvez aquela paixão adolescente ainda estivesse esse tempo e apenas acabei a esquecendo ou ignorando.

Eu no momento precisava muito de uma bebida...quero dizer, uma não e sim muitas.

Então com esse pensamento volto para a realidade e observo aonde estou, claramente é um lugar bem distante do hotel e isso é ótimo.

Nem tinha notado que andei tanto, deveria ser quase uma hora da tarde e meu objetivo agora era encontrar um bar.

Por sorte do outro lado da rua tinha um pequeno boteco e que parecia não ter tantas pessoas assim, não poderia ser mais perfeito.

Então atravessei a rua escutando o barulho dos carros freiando e várias pessoas me xingando, mas nem dei importância.

Finalmente cheguei ao lugar que queria, o buteco era pequeno, mas ao mesmo tempo aconchegante, tinham apenas duas pessoas bebendo juntas, mas nesse horário não deveria haver muito movimento mesmo.

Fui em direção ao balcão pedir a bebida mais forte que tivessem, queria esquecer todos os meus problemas e seria hoje, mesmo que fossem por poucas horas.

Sem muitas enrolação ou muita conversa com o atendente do outro lado do balcão finalmente consegui o que tanto queria.

Em um só gole virei o copo com a bebida que ele disse ser a mais forte dali, e não posso mentir dizendo que não desceu queimando, então pedi mais uma.

Ele encheu o copo novamente e quando ia tirar a garrafa a segurei.

Ele me olhou com os olhos um pouco arregalados pelo susto.

S/n: eu fico com isso. - digo pegando a garrafa -

Atendente: estou impressionado, a maioria bebe apenas uma dose e já capota. - ele diz me olhando levantar do banquinho do balcão -

S/n: pois é, mas eu não sou a maioria. - digo alto enquanto caminho em direção a uma mesa que estava desocupada -

Me sento sozinha querendo aproveitar a minha solidão, mas pena que não dura muito tempo.

??: oi, a gente pode sentar junto com você. - pergunta uma menina de cabelos castanhos -

Olho para a outra pessoa que estava do lado dela e percebo que são o casal que estava sentado antes a pouco metros de mim.

??: é que percebemos que você está parecendo bastante sozinha. - diz o rapaz -

S/n: as vezes as pessoas querem ficar sozinhas. - digo sendo rude -

??: mesmo assim, a solidão não é uma amiga tão boa assim, prazer meu nome é sasha. - diz estendendo a mão -

Fico apenas olhando para a mão dela esperando que a mesma se tocasse que eu não dar a minha a ela.

Não estava com humor para fingir ser simpática.

??: e o meu nome é connie.


Continua...

Espero que vocês tenham gostado do capítulo.

Até o próximo capítulo.

Kiss😘😘

um jogo de verdades e mentiras( imagine leitora×eren )Onde histórias criam vida. Descubra agora