FIVE

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P.O.V Amélia

- Sim, sou eu.

- Sabe quantos problemas você arrumou para a gente? Não né?

- Eu...

- Você vai voltar agora mesmo, o seu pai está louco a sua procura. - Agarra o meu braço enquanto me leva para fora da casa. - Pegue as coisas dela, eu vou colocar ela na carruagem.

- Pare de me puxar assim agora mesmo, quem você pensa que é? - Me solto do mesmo, o olhando irritada. - Espere até que eu me despeça dele. Digo enquanto vou até a porta onde o mesmo estava encostado me olhando cabisbaixo.

- Então adeus, Jackson... Foi muito bom te conhecer e passar esse tempo com você. Obrigada por tudo que fez por mim, eu serei eternamente grata. - O abraço.

- Adeus, Amélia... Eu nunca vou te esquecer, foi muito divertido ficar junto com você nesse meio tempo. - O escuto falar baixo e me apertar mais.

- Chega, temos que voltar para o castelo imediatamente. - Suspiro com o aviso do guarda e me separo do mesmo, logo dando um último aceno antes de entrar na carruagem.

(...)

Entro no Castelo acompanhada do chefe da guarda que tinha a aparência de um homem de trinta e poucos anos, o cabelo era de um tom escuro e bem curto. Era bem alto e não era tao feio, mas poderia ser um pouco mais legal e educado.

Nesse exato momento ele me acompanhava em passos apressados enquanto me olhava com uma cara não muito boa, talvez eu tenha trago bastante problemas para ele. Mas todos temos algum problema, certo? Certo.

Assim que anunciam nossa presenta, entramos na enorme sala do trono e seguimos para mais perto do troco, o de se encontrava meu pai com uma cara furiosa, enquanto bebericava algo em sua taça. Ao lado tinha a minha mãe me lançando um sorriso e um olhar preocupado.

Faço reverência aos mais velhos e fico parada encarando meu pai, que fez um sinal para que o guarda saísse e se levantou vindo em minha direção, ele passou a destra pelo meu rosto tirando alguns fios que o cobriam, e eu estremesso quando o mais velho segura meu pescoço me sacudindo.

- Finalmente te achei, não? - Analisa meu rosto dando um sorriso sarcástico. - Garotinha ingrata. Você sabia que fez uma rebeldia muito grande, não sabe?

- Sim, senhor, mas eu não me arrependo. - Digo firme, tentando não transparecer o medo que sentia vendo seus olhos escuros sobre mim.

- Não? - Olha para a minha mãe indignado. - Você escutou isso, Aurélia? A sua filha disse que não se arrepende de ter fugido e ter causado tudo isso. - Me remexo sentindo o aperto em meus pescoço ficar mais forte.

- Pai, você está me machucando. Solte-me. - Suplico com dificuldade, o vendo me olhar.

- Calada, você é um desgosto para mim, como pode fazer isso?

- Eu apenas não queria me casar, talvez assim vocês mudassem de ideia e... - Paro de falar assim que sinto o lado direito do meu rosto arder, ele me deu um tapa?

- Mudar de ideia? Nem que você fugisse para outro país, eu iria a encontrar e você iria se casar com o príncipe Taehyungo. - Grita enquanto me chacoalha.

Meu Príncipe - KthOnde histórias criam vida. Descubra agora