𝔻𝕖𝕤𝕧𝕚𝕠𝕤

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𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 5

"𝓜𝓮𝓾 𝓬𝓸𝓻𝓹𝓸 𝓸 𝓭𝓮𝓼𝓮𝓳𝓪, 𝓶𝓪𝓼 𝓶𝓮𝓾 𝓼𝓮𝓷𝓼𝓸 𝓭𝓮 𝓻𝓮𝓪𝓵𝓲𝓭𝓪𝓭𝓮 𝓸 𝓪𝓯𝓪𝓼𝓽𝓸𝓾 𝓪𝓷𝓽𝓮𝓼 𝓮 𝓸 𝓪𝓯𝓪𝓼𝓽𝓪𝓻𝓪́ 𝓶𝓪𝓲𝓼 𝓾𝓶𝓪 𝓿𝓮𝔃"

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Havia se passado uma semana desde o acontecido com o vilarejo. Após terminarem as buscas, Lan Wangji retornou para casa e desde então a situação tem piorado. 

Os ataques continuaram em outras vilas, não apenas em YunMengJiang mas também em outras regiões, como as dos Clã Nie e Jin, além de outras seitas menores estarem desesperadas e com medo.

Isso resultou em reuniões semanais na Torre Carpa sobre como lidar com essa situação deplorável, visto que eles não sabem o que fazer. Mais uma vez foram convocados para esse salão irritante e estupidamente brilhante.

Cheng estava com dor de cabeça e uma terrível dor nas costas, resultado de dias trabalhando em buscas e resgates. Já a dor de cabeça era resultado dessa discussão que acontecia entre os líderes neste exato momento.

- DEVEMOS ATACAR!

- DEVEMOS REFORÇAR NOSSAS ARMAS!

- DEVEMOS TER MAIS SOLDADOS À POSTOS, ALFAS NUNCA PERDEM O DESEJO DE LUTAR!

Tudo o que falavam era batalha, armas, recrutar soldados. Não ouviu nem uma vez algo sobre proteger suas vilas e cidadãos, parecia que estavam era com o orgulho ferido, e isso estava enchendo o saco.

Se manteve calado até agora porque estava sem forças para discutir com esses alfas de ego inflado e mentes fechadas, acabaria falando algo de que se arrependeria mais tarde.

Continuou a observar aquela comoção, mas seus olhos sempre caíam em um ponto específico, em Lan Huan sentado ao lado de Jin GuangYao, trocando sorrisos e olhares amáveis.

Oh, seu peito apertou um pouquinho, o fazendo olhar para seu peito e o cutucar.

"...Eu quero sair daqui..." - Pensou fechando seus olhos e tentando relaxar.

- MESTRE JIANG!!

Ouviu ser chamado e abriu seus olhos no susto apenas para ver diversos olhares em cima de si. Demorou para sentir um líquido escorrer por suas bochechas, molhando seus lábios e deixando a pele oleosa.

Sentiu sua roupa molhada e olhou para a mesma, percebendo que haviam derrubado bebida nela. 

- E-eu sinto muito, meu senhor!!

A moça se desesperou. Rapidamente buscou um pano limpo e correu para trazer ele para o mestre se limpar. Ela estava suando, meu deus...

- D-deixe-me tirar sua máscara para limpá-la também!!

Todos olharam para aquilo, pareciam curiosos. Que bando de intrometidos. Agarrou o pulso dela antes que o tocasse e levantou seu rosto para olhar para ela.

- Não toque sem permissão, eu estou bem.

Jogou a mão da moça sem muita força e se levantou. Olhou para aqueles que o olhavam e falou em um tom calmo.

E se nós dois...? (Xicheng)Onde histórias criam vida. Descubra agora