Paris Price - "Missão St. Antonio" [ Sebastian Stan ]

Capitulo 12 - O Novo CEO

Paris Price

- EU ODEIO ELE! - Arremesso minha agenda longe, que bate nos retratos no aparador debaixo da janela, tombando tudo no chão.

- Meu deus, o que foi? - Minha secretaria se assusta, saltando no lugar, com os olhos tão esbugalhados que podiam escapar de seu rosto. - Você ta bem? O que houve?

- Não, na verdade eu to péssima! - Agarro o telefone sem fio e entrego a mulher - Liga pra Dior, avisa que se eles fizerem o vestido da Alejandra Onieva, nós cancelaremos a parceria com a marca.

Se ele pensava que ia ter sua festa dos sonhos longe da Price's, ele tava muito enganado. Sebastian Stan iam conhecer o pior de mim!

- Ta bom, mas o que aconteceu? - Pega o aparelho da minha mão, ainda assustada.

- Ele aconteceu, Malu! AQUELE IDIOTA ACONTECEU! - Passo a mão na minha mesa, tombando mais algumas coisas no chão, incluindo o meu teclado do computador, que fica pendurado pelo fio. - Ele me mandou embora, você acredita? Dispensou a agência depois deu ter me humilhado por aquele cretino! - Termino de puxar o teclado, estourando o fio e deixando despencar no chão, eu tava com tanta raiva, que perdia o controle. - Eu o odeio!

Apoio as mãos no tampo da mesa, abaixando a cabeça para finalmente respirar. Eu tinha sido gentil com ele, eu tinha tentado ser legal, e pela segunda vez ele me tratou como um lixo. Qualquer homem do mundo imploraria por um sorriso meu, mas ele não, ele só sabia me ofender, me humilhar, deixar claro o quanto me detestava. Nem a minha provocação foi o bastante para arrancar um suspiro daquele caipira.

- Eu pensei que se eu fosse lá, jogasse um charme, ele desistiria de dispensar nossos serviços... - Digo, respirando com calma, agora. - Mas não... tudo o que ele fez foi me mandar embora... Se prepare pro inferno que esse lugar vai virar, quando o capeta descobrir que perdeu o casamento do Sebastian por minha culpa!

Suspiro frustrada, e saio, em direção a porta.

- O seu pai? - Malu pergunta, me seguindo pelos corredores.

- A Elena, claro!

- Onde nós vamos?

- Aprovar alguns buffets... - Digo, indo até a sala de uma das nossas cerimonialistas.

- Devo voltar e ligar pra dior? A senhora tem certeza que não prefere esperar um pouco?

Esfrego meu rosto, pensando com racionalidade, agora.

- Ta... ta... é... pede alguém pra limpar a minha sala, por favor... e me traz um calmante, ou um baseado, tanto faz!

Ela ri, mas eu não estava brincando.

(...)

Na porta da sala de Jenna, eu dou dois toquinhos, antes de tomar a liberdade de entrar. A mulher havia se encarregado de trazer empresas novas para fornecer canapés em nossas festas, já que a antiga não tinha mais o mesmo padrão de qualidade. Feito a primeira seleção, marcaríamos um dia para que eu provasse e escolhesse um, entre todas que ela pre selecionou.

Mas quando abro a porta, me deparo com a pior noticia do meu dia: Rafael estava na casa. O garoto sentava à frente da mesa, usando blazer e calça social. Parecia sóbrio, pelo menos hoje, e tinha uma pose tão arrogante que fingia ser alguém importante.

- Irmã... - Ele abre um sorriso ao me ver, o pior de todos e mais forçado também.

- Jenna, eu vim pra acertarmos a questão do buffet. - Digo, ignorando o garoto.

- Ham... Paris... - Ela franze sua sobrancelha e sua voz sai tão sem graça que parecia intimidada a me dizer algo - É que o Rafael...

- O que tem o Rafael? - Arqueio a sobrancelha para ela, desafiadora.