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— Está tudo bem por aqui?  Ele não fez nada, certo?

— Calma, amiga. Nós estamos bem! — Solange responde entre risos. — Não se preocupa, nós estamos bem.

— Eu não sabia que ele vira me...

— Não precisa justificar coisa nenhuma! —interrompe ela. — Eu confio em ti e sei que você não nos deixou porque quis.

— Na verdade, eu nunca vos deixarei e eu prometo que farei de tudo para tirar desse lugar.

—  Eu sei que tu vais, mas por favor amiga, aproveita a vida que tu tens agora.

Olho para Mariana.

— Enão te trata bem? Como é a casa dele? — questiona repentinamente.

— Trata, só que eu ainda não me sinto muito confortável com ele sabe.

— Ele te fez alguma coisa?

— Ele não me fez nada, só não me habituei ainda, mas creio que seja só uma atração e que vai passar.

— E se passar, voltas para cá?

— Não sei.

Com uma expressão preocupada, caminho em direção a Mariana, sinto uma grande preocupação e desejo de oferecer apoio a ela, independentemente de tudo.

— Me deixa em paz!

— Para com isso, Mariana!  —  repreende sua irmã. — Olha para ela Mariana, não faz isso.

— Eu te amo muito, princesa.  —  sussuro acariciando sua testa.

— Quem ama cuida, mas você fugiu e deixou a gente!

— Eu não fugi, não tive outra escolha a não ser aceitar e ir com ele.  —  falo
e ela revira os olhos, voltando na mesma posição.

Enquanto me preparava para responder, a porta foi aberta e Gaspar adentrou junto com Bruno.

— Mais um pouco, por favor?

— Não dá, eu tenho coisas para fazer e não quero te deixar aqui sozinha.

— Eu não ficarei sozinha Bruno, não precisa se preocupar! — digo mas ele não parece muito convencido, fazendo com que eu levante. — Eu prometo que nada vai acontecer comigo, por favor.

Bruno suspira, seu olhar se volta para as meninas que aguardam ansiosas por sua resposta.

— Está bem. — diz ele e ouço o pequeno grito de Mariana. — Te pego em uma hora, mas se eu não chegar, eu mando alguém pegar você.

— Muito obrigada. — falo o abraçando e ele segura minha cintura. — Muito obrigada. — beijo seus lábios rapidamente e nos afastamos, e a porta foi fechada.

— Ele é um fofo. — diz Mariana.

— Cuidado menina! — Solange atira uma almofada nela.

— Vocês são umas parvas! — digo me deitando.

— Vocês são umas parvas! — digo me deitando

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