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Permito que Bruno tirasse o meu vestido, deixando meu corpo nu somente para ele.
Nus, caminhamos até ao banheiro, encontrando a banheira já preparada, com pétalas a volta dela e no chão também.

— Quando você fez isso?

— Hoje mesmo. Tivemos dias muitos pesados, acho que desta vez precisávamos relaxar.

A água estava fria, entrei por completo nela, e em seguida Bruno entrou junto.
Passo a água em meu rosto, e lentamente engantinho até ele. Apoio as minhas mãos na banheira, e o beijo. Sua língua passeou dentro de minha boca, suas pegaram minha cintura, e colocaram-me por cima de seu colo, penetrando calmamente dentro de mim. Gemo com as mãos entrelaçadas em seu pescoço, cavalgando lentamente com ajuda de suas mãos.

— Essa é a minha obra de arte, sua puta.

TRÊS SEMANAS DEPOIS

— Boa tarde Lucas.

— Boa tarde, Anita. Parabéns pelo bebê.
— parabeniza, e rapidamente sai, me deixando sozinha.

Ainda confusa, encaro o nada, notando Bruno parado na janela de seu escritório, olhando para nossa direção, que não demorou muito para se afastar. Acaricio minha barriga com sorrisos em meus lábios, contava infinitamente, o momento certo para tê-lo em meus braços.

— Falando com o bebê.

— Estou ansiosa. Tens filhos, Carla?

— Não tive a possibilidade de o segurar.
— seus pensamentos pareciam distantes, dando a entender que não deveria ter perguntado.

Por que que eu estrago tudo?

— Eu sinto muito.

— Não faz mal, minha querida. — beijou minhas mãos com um olhar puro.

— Tia Carla, o pai a chama. — assentiu, e despediu-se de mim.

— Lucas, podemos falar?

— Precisa de alguma coisa? — pergunta de maneira indiferente.

— Por que tá agindo assim comigo? 

— Assim como? — aproximo-me, mas ele dá alguns passos para atrás.

— Me refiro a isto! Semanas que tens agido estranhamente comigo.

Lucas coçou sua nuca, e finalmente disse:

— O Sr. Bruno mandou ficar distante de você. Disse que se eu olhasse para você, expulsaria eu e o meu pai...

Antes que ele possa finalizar, corri enfurecida. Estava assentado por cima de sua secretaria, olhando para alguns papéis.

— Por que mandou o Lucas se afastar de mim? E ainda teve coragem de usar o sustento de uma pessoa como ameaça?

— Eu mandei aquele idiota não falar nada.

— Aquele idiota tem nome e é Lucas, entendeu? Logo agora que estou tendo amigos tu os afasta! Que merda. Qual é o seu problema?

— Para de agir que nem uma burra, Anita. Você sabe muito bem qual era o meu problema. — exaltou-se, levantando de sua mesa, e caminhando em minha direção.

— Vai para o inferno, Bruno. Eu nem fico perto da porta, não posso nem pisar do outro lado do jardim, agora tu privas até os funcionários de falarem comigo? Quão profundo os seus ciúmes são?

— Como sempre! Defendendo o amante.
Tá protegendo ele, por quê? Também deu o cú para ele?

O sangue queimava em minhas veias, e nem o tapa foi o suficiente para acalmar a minha dor.

— Talvez não seja uma má ideia dar para ele também, quem sabe assim não recebo o respeito que me é merecido.

Aquela quentura...

Novamente aquela quentura.

Segurei minhas bochechas, ainda olhando para o chão húmido. Este era o flashback que atormentava minha vida, a minha infância e minha juventude.

— Sofia...

Meu coração se encheu de choque e dor. Uma mistura de tristeza, raiva e desamparo tomou conta de mim. Fiquei ferida, tanto física quanto emocionalmente, questionando se amor e a confiança poderia existir entre nós.

— Até quando serás assim?

Como uma súplica, eu perguntei, e regressei para o meu quarto.














Como uma súplica, eu perguntei, e regressei para o meu quarto

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