Sofia
— Está tudo pronto? — perguntei, observando Bruno enquanto ele pegava as chaves.
— Levou tudo? — assenti, e ele confirmou.
— O Rodolfo está de folga? — indaguei, buscando esclarecimentos.
— Apenas por hoje. — Bruno respondeu, selando nossos lábios de forma breve e carinhosa.
Enquanto Bruno se virava, permiti-me um olhar malicioso em sua direção.
— Bruno. — chamei sua atenção.
— Sim? — sua resposta foi pronta.
— E quanto às minhas amigas? — questionei, preocupada.
— Não se preocupe, estou cuidando disso. — ele respondeu, deslizando a mão pela minha perna. Seu olhar encontrou o meu por um instante antes de voltar sua atenção para a frente.
Decidi não questionar seu humor momentâneo, sabendo que poderia mudar rapidamente. Optei por permanecer em silêncio, apreciando esse momento de proximidade e cumplicidade.Não demorou para chegarmos à piscina e ela estava vazia, o que foi um alívio. Bruno desligou o carro e descemos, pegando nossas coisas. Estendemos nossas tendas e organizamos tudo.
— Quer que eu passe nas suas costas? — perguntei, e ele assentiu.
Peguei o protetor solar e o apliquei em minha mão. Deslizei suavemente em suas costas, massageando-as, sentindo a tranquilidade tomar conta de Bruno. Minha mão desceu do seu peito até sua barriga, e Bruno beijou meu pescoço, colocando sua mão na minha cintura.
— Obrigado.
— De nada...
Bruno se levantou e pegou o protetor, aplicando em minhas costas. Ele realizou uma massagem rápida, porém gratificante. Suas mãos percorreram minhas costas e deslizaram até meu pescoço, massageando. Senti minhas costas livres, indicando que Bruno havia removido meu sutiã.
— Bruno... estamos em público.
— O que torna mais agradável. — disse ele, depositando selinhos leves em minhas costas.
— Este lugar é realmente encantador. — comentei, apreciando a beleza ao redor.
— Podemos voltar aqui mais vezes, se desejar. — sugeriu Bruno.
— Você aceita? — perguntei, buscando sua confirmação.
— Claro! — respondeu ele prontamente.
Enquanto observava o mar, uma ideia divertida me ocorreu.
— Vou ganhar! — exclamei, levantando-me e correndo em direção à água.
— Veremos sobre isso! — desafiou ele.
Corremos até a água, e eu cheguei primeiro.
— Ganhei! — comemorei, recuperando o fôlego.
— Isso não vale. — brincou Bruno, mergulhando na água.
Após a brincadeira na água, desfrutamos de hambúrgueres e batatas.
— Perdão. — falei com a boca cheia, enquanto tomava minha Coca-Cola. — Não vai comer? — ofereci, empurrando o hambúrguer para ele. — Obrigada.
— Depois não vá ficar enjoado no carro. — advertiu ele.
— Estou sem fome mesmo. Além disso, estou guardando espaço para a lasanha da Carla. — expliquei.
— Hoje tem lasanha? — indaguei.
— Uma das melhores. — ele confirmou. — Quantas vezes por dia você come?
— Cala-te. — brinquei.
— Leve o outro hambúrguer, precisamos ir logo, está ficando tarde. — sugeriu ele.
— Toma banho comigo quando chegarmos em casa? — perguntei, com um sorriso.
— Claro, princesa. — ele respondeu, beijando minha testa.
Por que gestos simples de carinho nos deixam tão apaixonadas?
— Boa tarde, Carla. — cumprimentei ao chegar em casa.
— Boa tarde, filha. — ela respondeu, fechando o forno. — Está sorridente hoje.
— Foi um ótimo dia! — compartilhei minha alegria. — Eu queria te agradecer...
— Oi? — ela se surpreendeu.
— Eu queria te agradecer por ontem à noite. — agradeci sinceramente.
— Do que está falando, menina? — ela riu.
— Ontem, quando estava dormindo, alguém foi para o meu quarto...
— Não, não fui eu. — interrompeu ela.
— Desculpe, pensei que fosse você...
— Talvez tenha sido o Bruno, ele subiu para ver como você estava. — sugeriu Carla.
— Pode ter sido. — concordei, ainda surpresa e confusa, processando as informações recebidas.
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Para Além Da Atração
RomansaEla era uma flor selvagem, arrancada de sua inocência e plantada no jardim sombrio de um bordel. A sobrevivência era sua única lei, até que ele chegou. Bruno Freire, um homem de mistério e desejo incontrolável, a puxou para um turbilhão de paixão p...