𝐶𝑎𝑝.43

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𝐴𝑡𝑒𝑛𝑎 𝐴𝑟𝑐ℎ𝑒𝑟𝑜𝑛

A porta foi escancara com brutalidade e passei por ela como um vulto.

—Irei com você, mas será imediatamente.— Foi o que eu disse, o suficiente para Apolo se levantar e apenas concordar.

Estava mais que farta de tudo isso, estava exausta de tudo e todos saberem sobre mim e eu nem saber os passos que estou dando.

Não confio em Apolo mas não quero ter mais nem um resíduo de dúvida e incerteza.

Não sou uma criança, pelo menos não mais.

Para mim essa história estava muito que mal contada ainda, e ele me confiou que daria mais se eu fosse com ele para seu reino.

—Como iremos?— Perguntei inexpressiva.

Ele apenas me apontou para a janela do grande salão, para o bosque da Corte Diurna.

—Apenas me siga.

Com isso nenhuma palavra a mais foi dita apenas escutava nossos passos para além do palácio, não me permiti olhar para trás até por que eu voltaria, depois de saber absolutamente tudo.

Eu ainda tinha que ajudar Feyre.

Ainda tinha que ajudar minhas irmãs, e eu iria.

Caminhamos por muito pouco tempo pela mata da divisa da Corte, Apolo parecia exatamente saber onde ir até ele estancar no chão e olhar para um árvore.

Uma árvore totalmente normal, iguais as outras sua única diferença é que possuía folhas mais amareladas do que as outras.

—Neste mundo a diversos portais para Pandora mas esse é o mais perto.— Ele disse colocando a palma da sua mão no centro daquela árvore e sussurando palavras.

—Apenas os de sangue conseguem passar pelo portal.— Ele disse e como se fosse apenas piscar ele some, some como se nem estivesse aqui a míseros segundos atrás.

Um portal para outro reino...

Olhei em volta e nada, nenhum sinal dele.

Cheguei perto da árvore e ela parecia brilhar para mim e coloquei minha palma exatamente no lugar em que ele colocou a sua, senti meus dedos formigarem e uma pequena dor no meu indicador mas como respirar eu senti algo me puxar e foi como cair do mais devasto céu e cair em plumas.

Apolo estava em minha frente, com um sorriso pequeno nos lábios.

Atrás de si havia apenas água, nós estávamos em uma minúscula ilha que parecia apenas caber nos e uma árvore, a árvore que nos trouxe.

—Os portões ficam ali— Ele apontou para além das águas onde eu conseguia ver duas imensas e gigantescas estátuas de pedra. Uma ao lado da outra com os braços direitos levantados para cima até a altura do ombro, duas mulheres.

Ali parecia tudo tão calmo e sereno, tudo tão tranquilo.

—Como chegaremos?— Perguntei ainda hipnotizada pela imensa visão.

Não obtive resposta então me virei para me deparar com a cena em que ele já estava dentro de um pequeno barco.

—Ah sim, você sabe de tudo.— Sussurrei.

𝐴 𝐵𝑒𝑙𝑎 𝐿𝑢𝑎- 𝐴𝑧𝑟𝑖𝑒𝑙 (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora