CAPÍTULO XVII

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NOTAS DA AUTORA:

Hey, pessoal!!

Voltei com mais um capítulo pra vocês, não sei se essa semana teremos mais atualizações. Com o ENEM chegando tenho muitas redações pra corrigir e aulas pra dar, então nada garantido. Mas se eu puder atualizo a fanfic antes da prova pra dar boa sorte aos leitores que forem fazer o exame.

Bjs da tia Clary ♥XOXO


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- Lux, quando vai ser a festa? - Ez perguntou se apoiando no armário ao lado do da Caitlyn.
- Nesta sexta, eu passo o horário pra vocês por mensagem.
- Tem certeza que é uma boa misturar calouros universitários com estudantes do ensino médio?
- O que de pior pode acontecer? - Ez disse se fazendo de desentendido.
- Você estando na festa eu só espero não ter que tirar calções de banho da piscina.
- Bem que você gostaria disso, baixinha.
- Acorda, você e eu temos a mesma altura. - Ela disse sem fazer expressão alguma.
- Eu ainda vou lembrar por que eu continuo andando com vocês dois. - Caitlyn falou.
- Porque somos adoráveis. - Lux respondeu e Caitlyn quase contestou, se não fosse por alguém cutucando seu ombro. Quando a mais alta virou, Corine estava lá.
- Oi, Caitlyn. Eu queria me desculpar pela noite anterior.
- Oi, Corine. Não precisa se desculpar, não foi culpa sua. A situação toda com a Vi foi bem complicada. - Caitlyn explicou.
- Ainda sim me sinto culpada, eu queria me redimir de alguma forma, você aceitaria sair comigo depois da aula amanhã?
- Eu não sei... - Caitlyn ponderou por um segundo. - Ok, tudo bem. Eu aceito.
- Ótimo, te vejo lá então. - Antes que a latina saísse ela beijou a bochecha de Caitlyn despertando Ez e Lux, que observavam tudo em silêncio, do transe.
- O que foi isso, dona Caitlyn?! - Ez disse
- E como assim "noite passada"?! - Lux perguntou.
- A história é longa. - Caitlyn deu de ombros rezando para que isso fosse o suficiente para que eles deixassem tudo isso pra lá. Mas não aconteceu.

Então Caitlyn contou toda a história, desde a briga com a mãe até a situação na boate. Mas, por algum motivo que ela não sabia explicar, omitiu a situação do beijo para os dois. Talvez só não estivesse pronta para compartilhar isso agora.

- E como você não me conta uma coisa dessas?! - Lux gritou fazendo algumas pessoas do corredor olharem para ela, em seguida ela repetiu a mesma pergunta em um tom mais baixo tentando não chamar atenção.
- Talvez por que eu não tive tempo?
- Ok, mas a gente quer saber o importante, as festas de Zaun são boas? - Ez perguntou.
- A Violet quase briga pela honra da Caitlyn e você quer saber se as festas de lá são boas?! - Ez deu de ombros em resposta à Lux.
- Prioridades, eu tenho as minhas.
- Ei, vocês dois! - Caitlyn estalou os dedos na frente dos amigos. - Chega!
- Sim, as festas de lá são muito boas e foi isso. Agora eu não sei o que eu faço sobre a Corine. Ela é muito legal e tudo mais, mas eu não sei se sinto algo por ela e nem pela Violet, eu acho. A Vi é uma imbecil, sinceramente, quanto mais eu penso nisso tudo mais eu vejo que só me sinto confortável falando com a pessoa do discord.
- Ai, Cait, tenha dó! - A loira reclamou - Webnamoro não dá em nada, além do mais você nem sabe quem essa pessoa é.
- É, talvez nem seja da escola, talvez só tenha se infiltrado no server. - Ez deu de ombros.
- Você precisa parar de ouvir podcast sobre assassinos em série, Ezreal. - A mais alta comentou. - Só falta dizer que é um serial killer.
- E pode muito bem ser um ué. - Ele protestou. Mas antes delas poderem repreendê-lo, o sinal tocou.
- Vamos pra aula, depois vocês discutem. - Caitlyn falou e saiu andando em direção a sua aula acompanhada dos dois.

O resto do dia correu com as aulas costumeiras, Vi passou o almoço com seus irmãos, Ekko e os outros, mas ela sentia seu estômago revirar só de pensar que no final da aula precisaria encontrar com Corine para mais alguma lição idiota. Ela havia evitado a latina o máximo que pôde, porém se ela continuasse sabia que ouviria reclamações da diretora Medarda, então, a contragosto foi para essa aula e torcia para que pudesse matar as próximas cinco pelo menos. A atleta chegou na biblioteca e andou até a mesa onde Corine estava com um ar descontraído.

- Até que enfim, a rainha de Runterra chegou. - Corine ironizou.
- Eles não teriam tanta sorte em ter uma rainha tão gostosa como eu. - Vi devolveu a brincadeira.
- E muito pontual pra não falar o contrário.
- Só me atrasei 5 minutos. Nem é pra tanto.
- 30 minutos e sim, é pra tanto. - A latina corrigiu. - Eu tenho mais o que fazer. Vamos logo com isso. - Vi se jogou na cadeira sem responder nada e começou a prestar atenção, ou pelo menos tentar, ao que Corine dizia.

Mas ela não tinha interesse algum. Passados 40 minutos, Violet continuava brincando com a caneta enquanto Corine explicava a formulação da tabela periódica.

- Ok, então, isso é bem fácil, esses são os gases nobres e - Corine perdeu a sua linha de raciocínio ao ver Violet fazendo um aviãozinho de papel. - Isso é sério, Violet?!
- Não, é só de papel mesmo, acho que um sério leva ferro e essas coisas todas. - Vi disse em um tom sarcástico.
- Ah, francamente! Eu não vou perder meu tempo com isso e muito menos com você. - Corine disse reorganizando os papéis.
- Já é a segunda vez que você diz isso, então por que raios não me deixa em paz e vai fazer suas coisas importantes?!
- A diretora Medarda - Antes que Corine pudesse completar, Vi a interrompeu.
- Então é por isso. - Corine levantou - Essa porcaria toda é pra agradar os pilties. O que é? Eles colocam mais ração no seu pote pet de Piltover? - Vi disse de maneira ríspida enquanto encarava a outra, mas Corine não iria aceitar aquilo calada.
- A única "piltie" que eu quero agradar é a Caitlyn e acho que está dando certo. - Corine respondeu em um tom ácido. - Você viu o jeito como ela dançou comigo na boate, aquela bunda rebol - Antes que a latina pudesse responder Vi levantou em uma fração de segundos, quase virando a mesa e agarrou-a pela gola da blusa.
- Termina essa frase se você tiver coragem. - A atleta ameaçou em um tom baixo.

Jinx estava terminando de montar o protótipo de robô que havia começado a desenvolver na última aula de robótica, como a irmã mais velha precisaria ficar na escola por mais algum tempo era a oportunidade dela conseguir concluir esse projeto. Se tudo desse certo, o robô seria capaz de estabelecer comunicações simples a partir de um comando em um aplicativo.
A zaunita estava tão imersa em seu próprio projeto que não percebeu que alguém havia entrado na sala e a observava de longe, então a pessoa se aproximou da mesa apoiando os cotovelos no móvel e disse:

- Você parece aquelas cientistas malucas de filmes antigos. - Jinx olhou para o lado assustada.
- Ekko! Não chega assim caramba!
- Eu não cheguei de jeito nenhum, faz uns bons minutos que eu tô aqui te vendo trabalhar.
- Ah, não tinha percebido. - A zaunita disse sem dar muita importância e se ajeitou no banco.
- Então, no que você está trabalhando?
- Um robô.
- Jura? Não tinha percebido. - Ele ironizou e ela mostrou a língua em resposta.
- Não tem nada demais nele, vai executar alguns comandos pré-programados no aplicativo para o celular que eu desenvolvi e... acho que está pronto. - Ela disse. - Vamos testar.
- Tem certeza que é seguro? - Ekko perguntou.
- Claro! - Por alguma razão que Ekko não sabia dizer, aquele "claro" não havia o convencido muito. Mas ele estava curioso então se manteve por perto.
- Muito bem então.

Jinx colocou o robô bem posicionado na bancada, tirou o celular do bolso e abriu o aplicativo. Nos primeiros comandos o robô executou as ações bem, o que fez Jinx dar um sorriso largo para Ekko. Mas de repente a tela do celular travou e o robô saiu em disparada para fora da bancada, Jinx se jogou para o lado para pegá-lo antes que ele caísse no chão, porém o banco em que ela estava sentada começou a balançar e ela foi quase foi ao chão, mas então a zaunita sentiu alguém lhe segurando. Ao abrir os olhos estava nos braços de Ekko.
Ambos se encaravam sem jeito, eles eram amigos desde a infância e nunca haviam experimentado uma situação tão próxima e tão íntima como essa, certamente Jinx levaria um tempo até decidir se havia gostado ou não, mas o foco de Ekko nos olhos brilhantes de Jinx denunciavam o que o garoto sentia na situação. Mas eles só ousaram dizer algo depois que Ekko levantou Jinx e se certificou de que o banco estava seguro.

- Ãn - Jinx disse - Valeu, Ekko.
- Não foi nada, Jinx. - A garoto passou a mão pelo cabelo e sorriu sem jeito. - É melhor eu ir, tenho um treino de basquete ainda.
- Dê um cuecão nos perdedores. - A zaunita brincou vendo o amigo passar pela porta e voltou a trabalhar em seu robô. Ela decidira que focar sua atenção em um de seus projetos certamente seria melhor do que o que havia acabado de acontecer. 

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NOTAS FINAIS:

Antes que vocês queiram minha cabeça em uma bandeja de prata, eu disse que nenhum casal secundário estava garantido, estou testando possibilidades e vendo afinidades. u.u

Tell me you love me - CaitViOnde histórias criam vida. Descubra agora