E aí, pessoal! Trouxe mais uma att pra vocês, as coisas na fanfic estão começando a esquentar então tivemos algumas coisas bem importantes acontecendo nesse capítulo. Espero que gostem, o próximo será o capítulo da festa, será dividido em 2 partes e pretendo soltá-las em dias seguidos, ok? Já pra vocês se prepararem!
----- Tio Benzo, o Ekko tá por aí? - Vi perguntou com a mochila nas costas. - Procurei ele depois da aula, mas o pestinha saiu antes.
- Oi, menina Violet! - ele disse animado. - Ele voltou com umas bugigangas pra o tal do robô dele e está enfiado na toca desde que chegou.
- Vou lá, então! - Violet disse adentrando a casa, e seguiu direto para o laboratório do Ekko. O tio Benzo apelidou carinhosamente de toca, já que lá era onde o Ekko se enfiava quando precisava trabalhar em alguns de seus projetos. Geralmente o laboratório era motivo de muitas discussões entre Benzo e Ekko, mas desde que Ekko tinha conseguido uma chance na academia de Piltover seu pai havia aliviado um pouco sobre os robôs.
- Teste de robô número 52. - Vi ouviu o Ekko dizer para uma câmera ao entrar. Então ela ficou em silêncio enquanto o garoto testava. Mas bastou ele ligar o protótipo para que começasse a sair fumaça e faíscas do brinquedo. - Droga! - Ele disse para si mesmo frustrado com o robô.
- Calma, chefinho. - Ekko virou de uma vez e sua expressão aliviou ao ver a amiga de infância.
- Só não consigo fazer essa bomba funcionar. - Ele disse em tom de frustração.
- É uma bomba de verdade? - Vi arqueou a sobrancelha. - Você tem andado muito com a Jinx.
- Claro que não, mas se ela funcionasse eu podia incluir isso. Só preciso fazer ela funcionar.
- Uma hora você consegue.
- Claro, com o dinheiro da aposta que vou ganhar de você. - Ele provocou.
- Eu não cantaria vitória antes do tempo, chefinho.
- Ah é? E por que não?
- Porque eu e a Caitlyn estamos ficando bem próximas e digamos que passamos algum tempo juntas.
- Tenho que dizer que estou surpreso. - Ekko brincou. - Depois do desastre na boate pensei que ela nunca mais ia querer ver a sua cara de novo.
- Aquilo atrapalhou um pouco meus planos, mas nada que eu não pudesse contornar. Beijei ela naquela noite e ontem de novo. - Vi respondeu se vangloriando.
- Aham, claro. - Ele disse sem acreditar.
- Você acha que eu tô mentindo, mas o gemido que ela deu quando eu apertei a bunda dela foi bem real.
- Sério, Violet?! Ela nem tá aqui pra se defender. - Ele fechou a cara e naquele momento Vi percebeu a merda que havia dito.
- Ok, retiro o que disse. Mas que rolou rolou e eu ainda vou levar ela na festa do Garen amanhã, já se prepara pra me passar toda a grana daquele pote. - Vi apontou para o pote de vidro cheio de trocados em cima da prateleira. - Mas chega de falar disso, me mostra como tá ficando o robô.
E os dois mudaram completamente de assunto depois daquilo, Ekko mostrou as partes novas que havia conseguido montar para que o robô funcionasse e como a Jinx ajudou naquela parte do processo.
Caitlyn olhava para todos os lados possíveis da entrada da escola rezando para que Corine desistisse do encontro, mas a zaunita saiu do prédio da escola correndo.
- Desculpe o atraso, a diretora Medarda precisava de mim para uma atualização sobre a situação da Vi e eu acabei me demorando.
- Não tem problema, não faz muito tempo que eu estou aqui. - Caitlyn disse.
- Bem, podemos ir? - Corine apontou para o caminho a seguir e Cait começou a andar ao lado dela.
- E quais são exatamente os planos pra hoje?
- Eu pensei em irmos na cafeteria aqui perto e eu soube que na praça tá tendo uma exposição de arte muito bonita, pensei que poderíamos passar lá depois. - A piltie se animou com a ideia.
- Eu adoraria. - ela disse.
- Ótimo, vamos.
Na cafeteria, depois de comerem, elas puderam conversar melhor e Caitlyn percebeu que a Corine não era uma pessoa ruim, o que não parecia bater com o que Violet havia dito. A piltie não pode deixar de se questionar sobre isso, se Corine estava fingindo diante dela era uma ótima mentirosa. Então a mais alta percebeu que, sempre que havia algum problema em relação a ela e Corine Vi estava no meio e sendo sincera consigo mesma, Caitlyn precisava admitir que quanto mais pensava sobre isso menos vontade tinha de estar com qualquer uma das duas
- Então eu imaginei que fazer algo diferente de todos aqueles clichês seria melhor. E você não ouvi uma palavra do que eu disse. - Corine falou ao perceber que Caitlyn estava com a cabeça em qualquer outro lugar que não fosse ali.
- O que? - Caitlyn perguntou saindo do transe. - Perdão, Corine, é só que eu tenho lidado com muita coisa ultimamente e eu não consigo deixar de pensar no que aconteceu entre você e Vi naquele dia na biblioteca, sabe?
- Eu imaginei que uma hora ou outra a gente fosse falar sobre isso na verdade, esperava que não fosse agora, mas tudo bem. Olha, tudo aquilo foi um mal entendido.
- Assim como foi um mal entendido na boate? - Caitlyn arqueou a sobrancelha.
- Caitlyn, olha, eu até entendo o que as garotas podem ver na Vi, ela é charmosa, musculosa e tudo mais.
- Você está afim da Vi? - A piltie cruzou os braços e se encostou na cadeira, mas aquilo fez a latina rir alto.
- Credo, não, o que eu tô dizendo é que a Vi é só isso, assim como ela não enxerga muito além do que ela vê. - Corine se inclinou e segurou a mão da Caitlyn. - Você merece alguém que te veja como você verdadeiramente é.
- Corine, eu não vou mentir, você tem sido adorável e eu admiro muito que apesar das suas desavenças com a Vi esteja tentando ajudá-la, mas eu não posso fazer algo que meu coração não está pedindo, então não espere que entre nós aconteça muito além de uma boa amizade, porém eu não descarto a possibilidade. Sei que você é uma garota incrível. - Caitlyn disse sorrindo de canto.
- É tudo o que eu precisava ouvir. - A latina deu um sorriso largo. - A propósito, é Corina.
- Sério? - Cait arregalou os olhos e Corina fez que sim com a cabeça. - Nossa, desde que você entrou eu pensava que seu nome fosse Corine.
- Você e toda a escola, mas não se preocupe, não é algo que me incomoda, só achei que devesse saber. Acho melhor irmos antes que a exposição termine.
- Concordo. - Elas jogaram algumas notas na mesa e saíram em direção à praça.
O resto da tarde foi tranquilo e divertido, Corina acabou se mostrando uma ótima companhia , mas Caitlyn estava ansiosa para chegar em casa e poder conversar com a pessoa do discord, com tudo o que aconteceu ela só precisava da calmaria do seu quarto e de uma companhia leve. Assim que a piltie chegou falou rapidamente com seus pais e então subiu para seu quarto. A primeira coisa que fez quando entrou no cômodo foi ligar o computador, mas assim que abriu o discord viu que a pessoa não estava online, então decidiu tomar um banho e procurou fazer qualquer coisa enquanto esperava.
Uma hora depois, quando Caitlyn já tinha revirado todos os sites que costumava navegar, ela verificou o discord novamente e a pessoa estava online, então ela começou a digitar uma mensagem, mas antes mesmo que pudesse enviar o toque da ligação já ressoava nos fones de ouvido e ela prontamente atendeu.
- Tive a sensação de que minha presença era requisitada então decidi aparecer. - A frase foi suficiente para arrancar uma risada da Caitlyn.
- Estava me perguntando se vossa senhoria não gostaria de companhia nesta noite solitária. - A piltie disse.
- Dessa dama com quem falo gostaria de mais do que uma companhia.
- Como vossa senhoria sabe que sou uma dama?
- Se não for, ficarei desapontada em saber que estou encantada por alguém que não sei quem é. Já pensou se eu estiver falando com uma batata falante que foi um experimento de laboratório que desenvolveu inteligência e fugiu? - Cait riu novamente
- Ok, isso foi estranhamente específico.
- Posso ser mais específica ainda e dizer o quanto eu gosto da sua risada?
- Você sabe que eu uso modulador de voz, né?
- Eu também uso, mas não estou falando do tom, estou falando sobre como você tenta controlá-la, mas ela é espontânea demais, tem vontade própria.
- Você acabou de dizer que a minha risada é selvagem? - A piltie arqueou a sobrancelha.
- Eu diria livre, mas se só a risada passa essa sensação, mal posso imaginar como vai ser quando nos vermos pessoalmente. - Caitlyn sabia que ninguém poderia vê-la ali em seu quarto, mas ainda sim não conseguiu evitar de ficar envergonhada por ter corado com aquilo. Mas ela já estava em silêncio por tempo demais, então disse:
- O que gostaria de fazer hoje?
- Bem, eu adoraria a sua companhia para rever um dos mais subestimados, porém melhores filmes de super-herói já feitos.
- Que seria?
- Aves de rapina.
- Ok, eu topo! Me dá 5 minutos que eu vou buscar pipoca! - Antes que a pessoa pudesse responder, Caitlyn saiu correndo até a cozinha, preparou a pipoca e voltou.
Elas passaram o resto da noite assistindo ao filme e Caitlyn a todo momento pensava como era bom ter algumas horas de paz, sem precisar lidar com pessoas da escola, com a Corina, Vi ou quem quer que fosse. Eram apenas duas pessoas tentando se distrair de seus problemas e aquela tranquilidade era tudo o que a piltie poderia pedir.
O relógio digital em cima da mesa da Vi já marcava 23h40 quando terminaram o filme e a zaunita estava feliz por poder passar algum tempo com a guarda baixa, não precisava ser irônica ou tentar lutar para ser respeitada ali, era simplesmente ela. E esse tipo de coisa era rara na vida de Violet. Pelo andar da conversa nenhuma delas queria terminar e Vi estava feliz com isso, a zaunita começava a se perguntar se depois que a aposta acabasse poderia finalmente procurar por aquela garota e ver o que poderia rolar.
- Adorei ver o filme com você. - Ela disse.
- Eu adorei estar com você. - Vi respondeu, volta e meia a zaunita pensava o que ela iria achar de todas as declarações melosas que havia feito quando a encontrasse pessoalmente e isso a levava a pensar se em algum momento já havia estado próxima à pessoa na escola.
- Você tem sido adorável e uma ótima companhia.
- Eu tenho uma certa tendência a deixar as coisas melhores. - A zaunita não podia deixar de se vangloriar um pouco às vezes. - Mas nada é complicado quando estou com você.
- Ei, o pai falou pra desligar e ir dormir. - Jinx disse entrando no quarto com tudo, em um reflexo Vi mutou o microfone do discord e virou a cadeira para Jinx com uma expressão assustada no rosto enquanto ouvia a pessoa no outro lado da chamada.
- Ei! Tá tudo bem? Ouvi alguém chegar ai. - Vi engoliu seco.
----Gostaram??
2 fatos engraçados sobre esse capítulo, primeiro eu escrevi o nome da Corina errado na fanfic inteira e só descobri hoje quando fui pesquisar uma coisa no site da Riot, então tentei consertar de um jeito mais dinâmico e o segundo fato é que eu usei a mesma frase que eu disse pro meu primeiro namorado quando quis terminar com a Caitlyn e a Corina nesse capítulo hehehe!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Tell me you love me - CaitVi
RomansEra o último ano do colégio e as coisas seguiam como de costume. Violet era campeã de boa parte dos times do colégio, mas com um talento especial para atrair garotas e encrenca, no entanto, Caitlyn não se deixava levar tão fácil. A não ser que uma a...