° capítulo 4 °

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─ Alice! ─ ouço Steven, então, ergo o suficiente da cartola do meu namorado, somente para vistar a mesa e as pessoas conosco. ─ Manda um beijo para câmera!

─ Vou fazer melhor... ─ responde a garota, envolvendo a língua escassamente pelos lábios.

Minha melhor amiga olha para Tommy, que continua envolvido com a roda, e - sendo não tão - inesperadamente, Alice pula no colo do baterista, desta forma, lhe beijando a frente de todos.

Alguns riem, alguns reclamam utilizando um eca para tal, enquanto Axl, que acabou de voltar na mesa, depara-se com a visão, fica totalmente desagradado, e as latas que mantiam sua mãos oucupas, escorregam no chão.

Deixo um riso escapar.

É a vida. Amores vem e vão, e por fim ninguém sabe quem vai deixar - ou ser deixado.

É a vida como disse, é a vida deles, tanto que eles fazem parte da minha vida. Me alegrava ver eles juntos, contudo, a qualquer modo, a qualquer custo, se Alice ou Axl estarão felizes, eu estarei  feliz também - mesmo que significe o fim deles, que significe eles não serão mais um casal, ou que posso me distanciar de algum deles.

Slash deixa um beijinho sobre minha bochecha, tirando-me de pequenas reflexões.

Eu, me remecho abraçada a seu peitoral, assim jogando minhas pernas sobre as suas. Minha cadeira está colada a dele, nossos corpos estão colados, e eu, morro de sono, enquanto meu namorando continua vivido e socializando.

Minha bateria social acabou, minha bateria de energia também se esgotou, e embora minha única vontade é querer deitar a cabeça sobre meu travesseiro e dormir feito bebe, desejo permanecer aqui.

Não sei que horas são, mas sei, que quase todo mundo foi embora. Só há uma mesa, aonde está as três bandas reunidas, com outros "de fora".

Bocejo, acobertando meus lábios com minha mão, e após, fecho meus olhos, quais já estão escondidos pela cartola de Slash.

─ Não acha que é hora de ir para casa, bebe? ─ o mesmo murmúria contra meu ouvido, baixinho, enquanto risos cobriam os sons do lugar.

─ Que horas são? ─ desvio a pergunta, bocejando novamente, com mais sonolência, erguendo a beiradinha da cartola para vista-lo.

─ Slash ergue seu pulso, sacudindo pulseiras para saírem de cima de seu relógio. ─ Quase três da manhã.

─ Credo... ─ resmungo, piscando de vagar, até sem vontade de operar está simples ação. ─ Os pias devem ter me dado sonífero... Ou eu que não tenho mais idade para ficar acordada até essas horas.

─ Depois eu que sou o velho. ─ retruca, contendo uma de suas gargalhadas eufóricas.

─ Cala boca, Slash.

─ Por que você mesma não cala?

─ Porque eu estou morrendo de sono. ─ falo abrindo um vago sorriso.

─ Acho que é realmente hora te de levar para casa, mocinha. ─ ele insite, passando seu dedo indicador por meu nariz.

─ Pode ser... ─ me dou por vencida, e suspiro, lembrando de um porém. ─ Não vamos poder dormir juntos. ─ digo, e sua testa forma uma ruguinha, apertando também os olhos . ─ Meu quarto era do meu pai.

─ E que merda tem, porra?

─ A merda, é que ele continua por aí com o Dantan. A merda, é que ele não sabe que estamos juntos. A merda, é que ele nem sabe que fiquei com o quarto dele.

Slash rola os olhos, em uma reação, meio boba.

─ Pego na gola de sua camiseta, trazendo seu ouvido a meus lábios. ─ Está tendo um orgasmo, querido?

❛ ANJO CAÍDO 2 ❜ ‣ Slash Onde histórias criam vida. Descubra agora