° Capítulo 14 °

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Seu nariz roça contra a pele de meu pescoço, voltando a descer seus lábios ao espaço.

Slash me pegou. Me pegou na sessão dos enlatados. Literalmente me pegou, pondo-me contra a parede.

Essa é a única parte vazia do estabelecimento, deixando o  arbítrio de meu namorado fluir, e me domar, como um caçador doma uma onça.

─ Ah... Porra... ─ ele murmúria, abafadamente contra mim, passando suas mãos em meu corpo por apalpadas fortes, embora lentas. ─ Você está tão gostosa...

A brincadeira acabou, eu uso aquele vestido de oncinha e foi ele quem me pegou. Tudo indica nossas posições na brincadeira.

Eu sou a onça, e ele o caçador. Mas quem parece mais um animal faminto, é mesmo Slash.

Suas mãos, seus beijos, seus toques, me conduziram a um tesão esplendidamente ignorante. Não importava aonde estávamos, eu  quero ele a cima de tudo, queria ser domada por ele.

Ele, ele, ele, e ele. Somente ele. O meu ele. E de mais querer ele?
Sei que não posso ter ele agora, mas eu quero tanto... Preciso tanto. E ele me provoca.

Podemos estar sem ninguém a nossa volta, mas ainda é um lugar público. Não é meu quarto, ou o seu antigo quarto da pensão, aonde rolou todos os tipos de mãos bobas impossíveis.

Ele me provocando mais e mais, sobe a mão chegando no alcançar de meu peito. Somente uma mão, somente ele, somente um seio. Somente o mesmo toque, apenas um posições e locais diferentes; uma mão a cintura, outra a meu peito.

O movimento que conduzia seus dedos é o mesmo. Sua mão pousada a cima de meu seio, corria dois dedos pelo bico do mesmo, dançava os dedos como ele os faz dançar sobre cordas de sua guitarra. Vindo doutra mão, o mesmo movimentar dos dedos, intercalado que sua mão subia e descia, meio que sempre no mesmo ponto de partida e ida, dando apalpadas; como se fosse o braço de sua guitarra.

Meus olhos se selam no enquanto que meus lábios abriam. Eu poderia ter um orgasmo somente com isso, e talvez, meu tesão vá além do desejo, unido-se pelo prazer vindo dele.

Aninho meu rosto contra o seu, posicionando certeiramente minha região contra sua coxa. Slash me coloca sentada sobre sua perna, e em um mover-se automático, meus quadris me fazem roçar contra sua perna.

Estou sem calcinha - costumeiramente - tornando nosso contato ainda maior, meu alívio ainda melhor.

Meu namorado cerra seus dentes em meu pescoço, não exatamente com força, mas com uma pressão específica que me fez soltar um mini gemidinho.

Eu me conti, parando meus quadris, abrindo meus olhos, e por fim descansei minha cabeça em seu ombro. Suas mãos também param, ele me desencurrala da parede tirando sua perna dentre as minhas, e me abraçando.

Descanso contra ele ofegantemente, um pouco vermelha ao ter consciência, do que os extintos animais me levam.

─ Não sei se o lugar mais adequado para ter um orgasmo é no mercado... ─ meu namorado comenta, enroladamente baixo.

─ É sua culpa. ─ afasto nossos rostos, possibilitando-me a ve-lo, ao retrucar entre dentes.

─ Eu sei que eu sou gostoso, bebê. ─ diz, pousando as mãos na cartola. ─ Mas acho que não é pra tanto...

A suas mãos terem a tocado, a acariciando - com um apreço especial, de como antes me tocaram - antes de remove-la de minha cabeça, eu sai correndo, meio puta pela mesma merda sempre acontecer.

❛ ANJO CAÍDO 2 ❜ ‣ Slash Onde histórias criam vida. Descubra agora