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Me viro na intenção de verificar com quem tinha sido, e dou de cara com ele. Marcos.
─ Quem você tá chamando de vadia seu imprestável? - Digo.
─ Eu não lembro de ter citado nomes... Mas se você se doeu né... - Diz cínico.
─ Acho que não vamos inverter os papéis aqui, não vem meter uma de santo, que você é tudo, menos isso. - Digo.
Começa a se juntar pessoas ao nosso redor, ansiosas para saberem o que está acontecendo, ele havia me chamado de vadia alto demais.
─ Então quer dizer que você é a nossa senhora é? Me poupe S/n. Você termina comigo e no outro dia casa com outro.
─ Casei sim. Mas deve ser porque esse "outro" se importa comigo, e não foi do dia para noite, foram 5 longos anos que eu passei sozinha. - Meus olhos enchem de lágrimas ao lembrar. - Diferente de você, seu agressor de merda, eu me importo com a nossa filha, seu machista imundo.
─ Sua puta safa-
Ele avança pra cima de mim, e eu recuo e esbarro em alguém.
─ Termina seu desgraçado, termina o que você ia falar!! - Diz Pedri avançando pra cima de Marcos.
Sinto uma mãozinha segurando a minha, era Luna.
─ Puta safada!! Quer que eu repi-
"Blaf!"
Um belo som de tapa não acha? Pois é, foi na cara de Marcos.
─ Da próxima vez que xingar minha mulher de novo, você me paga. - Tento ir até Pedri, mas lembro de Luna, e fico com ela. - Que droga seu otário!! Você não entendeu a porra de medida protetiva? Acho que a polícia não vai gostar nada do que você tá fazendo!!
Vejo o ódio nos olhos de Marcos.
─ Você quer saber oque eu vim fazer aqui S/n? - Ele me olha. - Vim buscar a Luna!! Você tirou ela de mim!! Ela é MINHA filha!!
Ele avança, mas dessa vez é impedido por Gavi e Raphinha.
─ Qual é cara? Que porra é essa? - Diz Raphinha.
Gavi vem até Luna, e pergunta se ela podia ir com ele, que ela não era obrigada a ver oque o pai estava fazendo.
Aceitei, e Gavi disse a ela.
─ Olha Luninha vamo com o tio Gavi? Vamo?!
─ Pra onde cê tá levando minha filha seu moleque? - Pergunta Marcos.
Gavi já estava indo quando se vira e diz.
─ Pra bem longe de você.
Ele volta a caminhar.
─ Agora você se preocupa com sua filha não é? - Pergunto. - Mas é tarde demais, alguém tinha que assumir um verdadeiro papel de homem e pai. E lógico que nunca seria você.
─ Ela me ama S/n. Por isso você fica furiosa desse jeito. - Diz Marcos rindo.
─ Isso, é oque você pensa. - Respondo.
Gavi retorna, de acordo com ele, ela só queria ficar com os pais.
─ Luninha meu amor, vem com o papai vem? - Pede Marcos.
─ Meu pai é o Pedri! Não é você! - Diz ela furiosa, se escondendo atrás de Pedri, segurando a mão dele.
─ O que foi que você fez sua-, sua-
─ Sua o que seu vagabundo? Não tá claro que ela prefere o Pedri do que você?! Se eu fosse você eu ficava quietinho até a polícia chegar. - Diz Raphinha novamente.
A polícia chega, Luna não havia saído de perto de Pedri desde que voltou com Gavi.
Mostro a medida protetiva, eles o levam. Antes de ir eu digo.
─ Nunca mais venha atrás nem de mim, nem da minha família. Tá escutando seu desgraçado? - Bato no vidro da viatura, o que o faz levar um susto.
─ Esse cara vem dando uma dor de cabeça na gente, ele não vai escapar tão cedo. - O policial diz, e faz um sinal com a cabeça se despedindo.
Gavi vai até a viatura, e entre Marcos o vidro e ele, ele diz.
─ Lá vão te ensinar a ser homem fracote. - Gavi sorri e pisca.
Pedri pega na mão de Luninha e a abraça.
─ Você tá bem papai? - Ela diz com as mãos no rosto de Pedri, preocupada.
─ Papai tá bem sim meu amor, papai tá bem sim. - Ele encosta a testa na dela, ela dá um beijinho.
─ Quem era aquele homem mamãe? - Pergunta Luna pra mim.
─ Um bêbado filha, um bêbado. - Digo e também dou um beijinho na testa dela.
Raphinha e Gavi também ficaram ainda com a gente, então Pedri propõe.
─ Quem quer tomar sorvete? - Diz.
Era a sobremesa preferida de Luninha, então ela grita.
─ Euuuuu!!
─ Luninha princesinha, deixa pro tio Pablo e o tio Rapha tá bem? - Diz Gavi.
─ Por mim Luninha, você comeria até o pote se desse. - Diz Raphinha rindo.
