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Eu estava lendo na biblioteca, estava um silêncio maravilhoso.
De repente sou surpreendida por um garoto que chega correndo, então ele me vê e diz.
─ Moça! Me ajuda por favor! - Ele diz desesperado.
─ Tá mas, como? - Pergunto.
─ Silêncio! - Diz a bibliotecaria.
─ Olha, é que não é querendo me gabar nem nada, mas tem muitas fãs atrás de mim, eu já mandei mensagem pro meu motorista, eu não sei onde ele tá!
─ Calma, olha, qual o seu nome? - Digo tentando não rir.
─ Pedro, mas pode me chamar de Pedri.
─ Ok Pedri, sou S/n. Presta bem atenção, eu vou te dar um moletom, e você fica atrás daquela estante, - Digo apontando. - quando elas aparecerem, eu digo que não há nenhum Pedri aqui, tá bem?
─ Santa seja você S/n, sério. Muito obrigado. De verdade.
─ Deixe os agradecimentos pra depois, - Digo sorrindo, e lhe entrego o casaco.
─ Certo! É muito confortável. - Diz depois que coloca o moletom.
─ Foi minha mamis que me deu. - Digo sorrindo. - Se eu fosse você eu correria, estou ouvindo gritos.
Ele começa a correr, e vai ao lugar que eu mandei.
Pego meu livro e continuo lendo, minutos depois, uma multidão de garotas aparecem e eu escuto conversas.
─ Tem certeza que ele veio por aqui? - Pergunta uma.
─ Tenho sim! Vamos perguntar aquela garota ali, quem sabe ela não o viu!
Vem duas garotas em minha direção.
─ Moça, será que você não viu um garoto chamado Pedri González, jogador do Barcelona passar aqui ou estar aqui nessa biblioteca?
─ Pedri González? Não o vi. Tem certeza que ele está por aqui? Eu o teria visto! Ele com certeza não passaria despercebido por mim, se o encontrarem, por favor, me digam! - Termino minha dramatização.
─ Ah, acho que ele já foi embora. Mas obrigada. - Diz a garota triste.
Elas saem, e depois olho pra onde Pedri estava, e faço sinal pra ele poder voltar.
─ Obrigado, de verdade. - Diz ele.
─ Ah magina, se precisar novamente. Estou a seu dispor.
Ele sorri envergonhado. Então me diz.
─ Se um dia eu poder te retribuir, eu adoraria.
─ Vou pensar no seu caso está bem? - Pergunto.
─ Certo. Vou ligar pro meu motorista. Quem sabe ele não atende dessa vez. - Ele sorri. - você quer meu número?
Ele fica meio sem jeito, envergonhado.
─ Se você quiser é claro! - Ele diz.
─ Ah, claro que eu quero. Como você vai me retribuir se não conseguirmos nos comunicar?
Ele sorri e diz que tenho razão.
Ele liga, e então minutos depois o motorista aparece.
─ Posso te dar um abraço? - Ele pergunta.
─ Claro que sim! - Eu diz.
Nos abraçamos e então ele diz.
─ Nós vemos em breve. - Diz entre o abraço.
─ Eu espero. - Digo.
Ele sorri e então vai embora.
Caramba, o moletom que mamãe me deu.
Pego o número de Pedri, e lhe mando uma mensagem.
"Acho que vamos ter que nos ver mais cedo do que eu imaginava."
Deixo escapar um gritinho de felicidade.
─ Silêncio senhorita S/n! - Me repreende a bibliotecaria.