𝟓𝟓 ─ 𝐆. 𝐒𝐂𝐀𝐑𝐏𝐀

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𝐉𝐎𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑: Gustavo Scarpa

𝐓𝐄𝐌𝐀: Onde S/n conhece Gustavo, um amigo do seu irmão.

𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎:

Havia me dado sede, então desço da beliche minha e do meu irmão

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Havia me dado sede, então desço da beliche minha e do meu irmão.

Joaquín havia deixado o nosso quarto uma zona, fico extremamente zangada, eu havia arrumado esse quarto hoje, meticulosamente.

E esse animal sai simplesmente deixando tudo pro ar.

Desço as escadas e encontro Piquerez tomando água.

─ Nossa como você tá de boa né Joaquín Piquerez? - Digo gritando.

─ O que é agora maninha? - Ele pergunta calmamente baixo.

─ O que acontece Joaquín, é que eu organizei aquele quarto HOJE!! E você já deixou ele parecendo sua cara!! - Digo.

─ Não sei se você sabe, mas estou com visita. - Ele diz, insistindo com sua calmaria, que me deixa mais zangada ainda.

─ Isso não justifi-

Penso no que ele acabou de dizer, eu estava despenteada, apenas com coque, de calça moletom e uma das blusas dele.

Quando viro pro local da sala de estar vejo a roda de amigos de Joaquín, eles estavam gostando de assistir ao espetáculo que eu estava dando, ótimo, viro novamente pra Piquerez.

─ Seu idiota, porque não me disse antes? - Digo sussurrando e dando passos para trás da escada.

─ Te lo dije tonto. (eu lhe disse sua burra.) - Sussurra ele. - Mas você estava ocupada demais reclamando.

Piquerez sempre conversava em espanhol como forma de não entenderem o que está dizendo.

─ La próxima vez, recuérdamelo tonto. (dá próxima vez, me lembre otário.) - Digo, bebo água e retorno pra cima.

Depois de um tempo ouço risadas, eu já havia tomado um banho, prendido meus cabelos e trocado de roupa.

Desço um pouco pra escutar o que eles contavam baixinho, mas a escada fazia um típico barulho quando alguém a descia, e isso me entregou.

─ Deja de espiarte niña tonta.
(pare de espionar sua boba.) - Diz ele depois de me ver.

─ ¿Ni siquiera puedo divertirme, hermano?
(Não posso nem me divertir maninho?) - Digo pra ele.

Será que alguém dá pra traduzir pelo amor de Deus? - Pergunta Raphael Veiga, um dos bests de Piquerez.

Talvez não queira saber. - Digo.

Havia um que eu não conhecia, ele estava entre meu irmão e Raphael.

─ Vamos pedir Ifood maninha, vai querer alguma coisa? - Pergunta Piquerez.

─ Sim, vou querer... - Digo o que quero e ele pede.

Enquanto a entrega não chegava, aproveitei para ir pra um cantinho da sala, onde coloquei meus fones que não iriam ser usados, apenas para fingir que não estava escutando a conversa deles.

Eles começam a fazer verdade ou desafio, então escuto o Veiga perguntar pro cara que eu não conhecia.

─ Verdade ou desafio? - Diz.

Vou querer desafio, tenho medo das suas verdades. - Escuto um "olha só" de Rony.

─ Eu te desafio a dar um beijo na irmã do Joaquín. - Ele diz.

Meu irmão tinha acabado de dar um gole na água, e quase se engasga.

Caramba, se eu olhar vão saber que eu estou escutando.

─ Sé que estás escuchando sabelotodo.
(Sei que está escutando espertinha.) - Diz meu irmão.

Baixo o fone e encaro o cara.

Eu não vou fazer isso cara. - Diz ele.

─ Faz! Faz! Faz! - Gritam os garotos.

─ Vai Scarpa, o Piquerez nem liga!! - Instiga Rony.

Scarpa, o nome dele é Scarpa, bom, alguma coisa Scarpa.

─ Como é que é? Quem disse que eu deixei? - Pergunta Piquerez.

─ E quem disse que você tem que aprovar alguma coisa em Joaquín? - Digo me levantando.

Vou até o cara, e caramba, como ele é bonito.

Beija! Beija! Beija! - Gritam desesperados.

─ Dios mio. (Meu Deus) - Diz meu irmão balançando a cabeça.

Ele sabia que eu era pior que ele, e não tinha como me fazer mudar de ideia.

Posso? - Pergunto, ele afirma.

Em minutos puxo ele e lhe dou um beijo.

Há uma explosão de gritos.

De repente me sinto puxada, caramba, logo quando o beijo estava bom!!

Havia sido Joaquín, antes de protestar olho pra o tal Scarpa.

Ele fica sem jeito, apenas sorri para mim, parecia satisfeito.

Escuto alguém gritar "boa Gustavo".

Gustavo Scarpa. Era o seu nome.

Dou um sorriso, vou até ele e sussurro para que ninguém mais escutasse, todos estavam em êxtase.

─ Quem sabe nos vemos de novo Gustavo, sem meu irmão para atrapalhar. - Digo, e vejo ele sorrindo, e então, vou embora pro meu quarto.

Os rapazes começaram a gritar, dizendo que Gustavo era cunhado do meu irmão.

Não contenho um sorriso ao subir as escadas.

─ Eres peor que yo hermana.
(você é pior que eu irmã.) - Diz Piquerez as minhas costas, e escuto sua risada.

─ Mucho peor. (muito pior.) - Digo sem me virar.

𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬𝑺 ─ futebol Onde histórias criam vida. Descubra agora