𝐓𝐄𝐌𝐀: Onde S/n e seu irmão Raphael, retornam a Espanha, depois de passarem as férias no Brasil.
𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎: ✓
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Finalmente estamos entrando nesse avião, eu amo o meu irmão, sério mesmo. Ele me diverte e tudo mais, mas a saudade que eu sinto de Gavi é inexplicável.
Sinto falta de tudo, de trocar carinhos, e discutir com ele sobre bobeiras.
─ Não vai chorar justo agora, né? - Pergunta Raphael me puxando pra dentro do avião.
─ Lógico que não seu idiota. - Digo limpando uma lágrima.
O celular dele toca, ele atende, era o treinador do Barcelona perguntando se ele já estava a caminho.
─ Já embarcamos, vamos decolar daqui a pouco, até logo.
Ele desliga. E o celular toca de novo.
─ Nossa, virou um empresário foi? - Pergunto ironicamente.
─ A senhorita tá muito engraçadinha hoje. Mas desse jeito aqui a gente não vai decolar nunca.
Ele atende, e eu escuto uma voz familiar.
─ Hey cara, eai? Já tão perto?
─ Cara, a gente não pode atender o celular no avião em vôo, e acabamos de entrar no avião. - Diz Raphael falando como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
─ Seja compreensivo, seu idiota. - Sussurro pro meu irmão fazendo cara de brava. - Nós ficamos muito tempo afastados, ele está com saudades, assim como eu.
Raphael me escuta, e revira os olhos, ele estava com ciúme, eu conheço quando está, mas então ele diz.
─ Escuta só cara, eu vou passar pra ela, mas vocês trocam só umas palavrinhas o mais rápido possível, porque assim a gente embarca o quanto antes, e chegamos mais rápido, pode ser?
Eu sinto meu coração dar aceleradas, ai, esse meu irmão.
─ Obrigada. - Digo piscando o olho quando ele me entrega o telefone.
Raphinha me dá um sorriso e sussurra "de nada".
─ Oi meu amor!! - Digo feliz.
─ Oi vidaaaa! Como é bom escutar você! tô com tantas saudades!!
─ Eu que o diga meu amor, eu que o diga. Pablo meu bem, me escuta, meu irmão tem toda a razão, quanto mais cedo decolarmos, mais cedo chegaremos. E só quero que se cuide, e se prepare bem, quero gol pra mim em, não aceito não ter. - Digo brincando.
─ Tá certo vida, pedido aceito. Te amo e te adoro, sabe disso. Chega logo em! Pelo amor de Deus. Beijos!
─ Beijos meu amor, chego sim.
Ele desliga, e entrego o celular para Raphael de novo, ele me abriu outro sorriso.
─ Desculpa pelas palavrinhas. - Digo sorrindo. - Não quer ligar para a Talia?
─ Tá tudo bem. - Ele diz ainda sorrindo. - Acho melhor embarcarmos logo, eu quero vê-la, se não vou ficar louco de saudade.
─ Devia ter me dito antes. - Digo.
─ Foi mal, pensei nisso agora. - Ele diz preocupado.
─ Tudo bem, vai valer a pena. - Respondo.
Finalmente o avião decola, e logo estamos de volta a Espanha.
De volta a Barcelona, estamos em casa novamente, o avião desce aos poucos.
Através da janela, vejo Gavi, que estava a minha espera, assim como Talia estava a espera de Rapha.
─ Ai ai, eles são umas graças. - Digo sorrindo.
─ Muito. - Diz meu irmão se esticando pra olhar através do vidro também.
Finalmente pousado, podemos sair, eu puxo Raphinha pra um abraço, ele diz.
─ Foi um prazer passar esses dias ao teu lado maninha, você é incrível.
─ Obrigada querido, você que é maninho, amo você.
Ele sorri e beija minha testa, e saímos do avião juntos, todos se iluminam ao se olhar.
Raphinha e eu vamos em direção dos nossos amados.
Gavi me abraça forte, me tirando do chão, e me dando um beijo, em seguida pergunta ancioso.
─ E as férias? Foram boas? Você estava linda nas fotos. - Diz Gavi.
─ Só nas fotos? - Pergunto provocando.
─ Nunca, pessoalmente principalmente. - Ele diz fazendo carinho em meu rosto.
─ E você também meu amor, prefiro você ao vivo e a cores.
─ Então vamos aproveitar. - Ele diz sorrindo. - Estou muito feliz, você nem imagina.
─ Eu estou bem mais. - Digo lhe dando um beijo.
─ Deve ter sido bom passar um tempinho com seu irmão né? - Ele diz me envolvendo nos braços.
─ Sim, foi ótimo, Rapha é sempre uma companhia divertida.
─ Você nem me falou isso, só eu. - Diz Rapha me olhando de cima a baixo.
─ Eu preciso? - Digo.
Ele sorri e Talia ri junto.
─ Não maninha. Se divirtam bem, mas ó, tô de olho. Vamos sair pra comprar algo pra gente comer.
Antes de ir, eu vou até ele e o abraço.
─ Obrigada, por tudo, sério. - Digo.
─ Que isso. - Ele sorri e me dá um beijo na testa. - Ó, tô de olho em você em Gavira.
Ele aponta pros olhos e em seguida aponta para Pablo.
─ Tá bem cunhado, relaxa. - Diz Gavi.
Raphinha sai dando risadinhas junto de Talia.
─ Seu irmão parece ser uma pessoa divertida mesmo. - Diz Gavi.
─ Ele é, e muito. - Digo rindo.
─ Mas eu também, né vida?
─ Você é insuportável, mas ainda sim é o meu insuportável. - Digo o olhando.
Ele me oferece um sorriso, e ficamos ali conversando.
