𝟕𝟗 ─ 𝐌𝐀𝐑𝐓𝐈𝐍𝐄𝐋𝐋𝐈

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𝐉𝐎𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑: Gabriel Martinelli

𝐓𝐄𝐌𝐀: Onde S/n recebe ajuda de um garoto.

𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎:

Eu estava andando de moto, eu tirei a carteira há algum tempo

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Eu estava andando de moto, eu tirei a carteira há algum tempo. Eu havia saído para assistir um torneio de futebol, onde amigos meus haviam pedido pra eu ir.

Quando eu estava pilotando normalmente na rua, um cachorrinho passa, e na tentativa de desviar, acabo caindo, merda.

Meu joelho começou a arder.

Olho, e havia uma poça de sangue enorme.

Na tentativa de me levantar pelo susto, caio novamente, então um garoto com chiteiras na mão, ele as coloca na calçada, e então corre até mim, parando os carros.

Moça calma, sou Gabriel, vou te ajudar tá bem? Só preciso que respire fundo. - Ele respira, e inspira na tentativa de me acalmar.

Eu o imito e ele acena com a cabeça afirmando.

Ótimo! Você está indo muito bem! - Ele diz. - Continue ok? Vou ligar pra o socorro.

Ele pega o celular, e começa a ligar, ele liga e escuto o homem do outro lado da linha.

Estamos a caminho. A mantenha calma.

Ele desliga, e Gabriel guarda seu celular de volta.

Consegue me dizer seu nome moça? - Ele pergunta. - Não se preocupe, no seu tempo se não der.

─ Meu nome é S/n.

─ Ótimo S/n. Veja bem, eles estão a caminho. Sei que deve estar doendo pra caramba, mas eu também sei que você é extremamente forte, tá legal? - Ele sorri. - Que tal afirmar isso pra si mesma?

─ Ok, eu sou forte. Eu sou forte, eu sou forte! - Digo, e então dou um gritinho de dor.

Ok, você é a garota mais forte que conheço, sério. Você é incrível.

Ele pega minha mão, e então diz.

Se sentir dor, pode apertar, tá tudo certo. - Ele diz sorrindo.

Afinal, esse garoto é ou não meu anjo da guarda? Existe um anjo chamado Gabriel não é?

Ou será que ele veio me levar pro juízo final e só está me ajudando porque vou pro inferno?

Eu vejo a poça ficar ainda maior.

Eu não quero ir pro inferno!! - Digo.

E então eu não vejo mais nada, nem meu anjo, nem a poça.

Gabriel pov 💭

─ Eu não quero ir pro inferno!!

A garota diz antes de apagar, eu consigo agarrá-la e colocar sua cabeça no meu colo, meu Deus, será que ela morreu?

Checo seu pulso e vejo que graças a Deus ela está viva.

Eu fico ali, no meio da rua a espera do pronto socorro.

Quando eles finalmente chegam.

Há quanto tempo ela apagou? - Pergunta um socorrista.

Ela apagou a uns 5 minutos senhor. - Respondo. - Eu havia conseguido acalmá-la, mas acho que ela teve um choque quando viu a quantidade de sangue.

─ Ok rapaz. Você fez um bom trabalho, a frequência cardíaca dela está ótima, talvez se você não tivesse a acalmado, ela estaria mal.

Aceno a cabeça afirmando, a garota é realmente linda, e a sua gentileza de não querer atropelar o cachorro, quase custou sua própria vida.

Você é o namorado dela? - Pergunta um enfermeiro.

Não senhor, eu estava passando na rua, eu não a conheço.

─ Ok, mas você quer acompanhá-la? - Pergunta.

Eu ficaria grato! - Respondo.

Ok garoto, entre na ambulância tá bem? - Ele diz, e eu entro.

Chegando no hospital, eles a fazem um curativo, e então deixam ela deitada até acordar.

S/n pov 💭

Acordo um pouco agoniada.

Olho pro lado e vejo o garoto que havia me ajudado mais cedo.

Caramba, ele é lindo.

Fico feliz que acordou! Você me deu um susto enorme dona S/n.

Dou um sorriso, parecia que nos conhecíamos a um tempão.

Como se sente? - Ele pergunta.

Bem, muito bem. - Respondo.

Ah, fico feliz! - Sorri.

─ Eu quero que você saiba que sou grata, sério, obrigada de verdade.

─ Você não tem que agradecer nada. Eu faria isso por qualquer pessoa. Mas você, realmente merece parabéns, que atitude gentil com o doguinho.

─ É o mínimo.

─ O mínimo que muitos não fazem. - Ele diz.

Ah Gabriel, espero que não tenha atrapalhado seus planos!

─ Meus planos? Ha! Eu nem queria ganhar aquele torneiozinho mesmo.

─ Não acredito que você ia jogar nele! - Digo. - Eu ia justamente pra lá!

─ Querida S/n, parece que o destino tinha inúmeras possibilidades de nós conhecemos. Mas essa não foi uma das melhores.

─ Com toda certeza não. - Dou um sorriso.

Não se preocupe, você ainda vai me ver jogar. - Ele diz.

Eu espero. - Digo sorrindo.

𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬𝑺 ─ futebol Onde histórias criam vida. Descubra agora