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─ Hey, eu te amo, e não é pouco, tá? - Diz Pedri me beijando em seguida.
Ele havia furado o treino pra vir me ver, Gavi havia dado cobertura, dizendo que ele estava passando mal.
─ Eu também te amo. - Sussurro entre o beijo.
Aproveitamos aquele momento, Pedri andava ocupado demais, eu precisava dele, eu precisava de nós.
Até que infelizmente nos despedimos, e fui correndo escondida, pra não ser vista, afinal, não queria que Pedri levasse reclamação por minha causa.
Quando finalmente consegui me manter longe do estádio, e procurei meu celular na minha bolsa, senti o celular de Pedri também.
Droga ele tinha me entregado, eu esqueci de devolver.
Quando puxo da bolsa, e abro a tela de início, vejo a notificação do chat no Instagram no celular, era uma moça extremamente bonita, e seu nome era Bruna.
A mensagem dizia:
"Depois do treino? Tá certo, te encontro logo, logo."
Mas que porra é essa?
Como? E porquê?
Ele não havia dito que me amava há poucos minutos atrás? Mas que traidor do caralho.
Desce uma lágrima, em seguida outra, outra e outra, porque a porra de um coração partido tinha que doer tanto? Talvez uma facada doesse menos.
Mas não adianta eu ficar aqui chorando, melhor ir para casa, alguém pode me ver.
Coloco o celular de volta na bolsa, enxugo as lágrimas, e vou embora pra casa.
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As 19:00. ⏰
─ Vida, cheguei. - Diz Pedri.
Ele tinha as chaves do meu apartamento, merda, tinha isso também, eu havia esquecido totalmente.
Eu estava no sofá de costas pra porta, ele vem até mim, tentando me beijar, e eu viro o rosto na mesma hora.
─ Vida é? Só eu sou sua vida? - Pergunto.
─ Tá de brincadeira né? O que foi que aconteceu? - Perguntou.
Pego seu celular, ligo, e o coloco na sua cara, pra ele ler a notificação.
─ Pablo, seu safado, filho da mãe! Isso aqui é do Gavi amor! Eu te juro! Ele não tem coragem de mandar mensagem pras garotas e manda no meu celular!!
─ Conta outra Pedri, essa daí não engana ninguém. - Me levanto saindo de perto dele.
─ Vida, - Ele segura meu braço com delicadeza. - você sabe que eu não faria nunca, com ninguém. Você sabe.
Ele diz me olhando, e eu sinto sinceridade, porém, ele pode estar muito bem mentindo.
─ Chega Pedri. Vou pensar tá legal? Me deixa respirar, você tá me confundindo. - Me solto dele.
Ele afirma com a cabeça.
─ Como quiser. - Ele diz.
Será que é verdade?
É sério ou não?
Sei quem vai ser totalmente sincero, já que Gavi pode ser cúmplice dele.
Vou para o quarto, pego meu celular, e disco o número de Raphael, ele atende.
─ Rapha! Oi!
─ Olá S/n!
─ Tudo bem com você? - Pergunto.
─ Tudo sim. E contigo? - Rebate.
─ É, nem tanto, sabe, sinto muito por te ligar por essa circunstância, mas, eu preciso saber, você vê Pedri se relacionando com alguém?
─ Sim, claro, com você inclusive, Pablo comentou viu. Felicidades. - Escuto sua risadinha.
─ É sério Raphinha, sério mesmo.
─ Tá legal, tá legal, vou ser sincero. Não vi nada está bem? O garoto só vive com seu nome na boca, eu não aguento mais. E acha mesmo que te trairia? Se isso não é paixão, eu não sei o que é. O que quer que tenha acontecido, deve ter sido um mal entendido, ou você está pensando demais. Recomendo que pense bem antes de tomar qualquer decisão.
─ Tá, tá legal, valeu Rapha, obrigada mesmo. - Digo.
─ Precisando estou aqui, e você sabe também, que qualquer coisa, eu te diria, eu não queria ninguém sofrendo traição sem nem sequer saber, o que acontece na maioria dos casos.
─ Claro, obrigada, sério.
Desligo, e escuto barulho de porta batendo.
E quando estou de volta a sala, Pedri está acompanhado de Gavi.
─ É sério S/n? O Pedri te trair? Conta outra. - Ele fala indignado. - O Pedri?
Ele aponta para Pedro, que estava me olhando sério.
─ É claro que vc concordaria com ele, e o encobriria. Vocês são besties. - Dou de ombros.
─ Tá bem. Olha, eu sou um tremendo safado tá legal? Um covarde, eu tento chamar as garotas sabe, mas eu não consigo, aí eu marco na conta do Pedri. Me desculpa. Eu fui totalmente o culpado disso, mas também não quero ser o culpado do término, não me deixem com esse peso. Por favor, não quero que terminem por minha culpa.
─ Obrigada. - É o que consegui dizer.
Olho pra Pedri.
─ Você não quer terminar não é? Ou quer? - Pergunto.
─ Eu seria louco de fazer isso, e você também. - Diz ele.
Pedri me oferece um sorriso que eu retribuo, ele vem até mim e me dá um beijo, em seguida eu digo.
─ Desculpa, mesmo vida.
─ Tá tudo bem, eu tô aqui agora. - Ele diz me envolvendo em seus braços.
─ Ah, isso é ótimo galera, sério mesmo. - Diz Gavi. - Agora façam o favor de se pegar quando eu sair está bem?
