Jenny Delyon, é uma das 43 crianças que nasceram inexplicavelmente de mulheres aleatórias, sem ligação entre si, que no dia anterior não apresentavam nenhum sinal de gravidez, não sendo adotada pelo egocêntrico e rico Sir Reginald Hargreeves, Jenny...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Não esqueça de votar e comentar! :)
✶⊶⊷⊶⊷❍⊶⊷⊶⊷✶
Encostada na cerca branca que dava a vista para uma lagoa que ficava no meio da praça próxima a nossa casa, ou melhor, antiga casa, observei meus irmãos grunhirem doloridos pelas surras que tomaram enquanto se jogavam nos bancos.
- Foi um desastre - suspirou Diego, com as mãos nas costas.
- Não foi o nosso melhor - concordou Cinco.
Se remexendo em cima de uma mesa de piquenique, foi possível ouvir os ossos de Klaus estalando.
- Estou quebrado...
Allison, que estava sentada ao lado de um Luther acabado, indagou:
- Você está bem?
- Ainda não sei - admitiu rouco - Nunca levei uma surra dessas na vida. Foi como... - colocou as mãos na frente de Allison, ilustrando - "Tome... tome uma surra".
Julgando a sanidade mental de nosso irmão, Allison fez uma careta, dizendo:
- Ok, acho que Luther bateu a cabeça.
Olhando para Luther, Klaus indagou erguendo três de seus dedos:
- Luther, quantos dedos?
Luther nem mesmo se deu importância de o responder, sua mente estava em outro lugar.
- Ai meu deus, a Vanya!
Despreocupadamente Allison indicou uma Vanya sedentária vindo ao nosso encontro.
- Ah! Graças a Deus estão vivos!
- Está bem? - perguntei junto a Allison, temendo tivesse quebrado uma costela pelo jeito que andava.
- Pelo jeito o Ben também. - murmurou Klaus referente a fala de Vanya.
Vanya balançou a mão indicando que apesar da má postura estava inteira.
- Sim, e é um completo babaca. - xingou Allison.
- Todos são babacas.- concordou Diego.
- Babacas que sabem lutar. - completou Luther.
Revirando os olhos, Cinco disse ranzinza:
- Ok, o próximo a dizer babaca leva um soco na garganta.
- Babaca - dissemos todos nós, até mesmo eu, fazendo Cinco manear a cabeça como se tivesse o traído.
Sorrindo brincalhona, me aproximei de si, parando em sua frente para checar o ferimento em sua testa. Não era um corte muito profundo, mas que se cuidado desleixadamente poderia render uma cicatriz. Cinco não se afastou de meu toque preocupado, apenas ficou ali parado enquanto tentava limpar em volta com um pequeno pedaço de pano que ele próprio havia me dado.
