Capítulo 23【✔】

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* Capítulo Reescrito

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Correndo, voando, ambos, eu invadia cada cômodo revirando gavetas em busca da chave da câmara. Sabia que a chave original estava com Luther, o que ele possivelmente não sabia era que Reginald era paranoico o suficiente para jamais ter apenas uma única cópia.

- Onde caralhos ele escondeu essa chave! - resmunguei comigo mesma, revirando o escritório do velho pela terceira vez.

Teria continuado minha caçada a chave se um estrondo que reverberou por toda a casa a nível de chacoalhar a construção e fazer os vidros tremerem tivesse ecoado.

- Vanya... - murmurei, arregalando os olhos.

Saindo do escritório de Reginald, senti-me num verdadeiro filme de ação. Ao longe barulhos poderosos como de inúmeras bombas explodindo continuavam a acontecer, cada vez maiores.

- É tudo culpa do Luther! -praguejei, virando um corredor em alta velocidade.

Esperava que os outros tivessem conseguido se livrar do radar da morte de Vanya, ou seriam soterrados pela casa que estava prestes a desabar.

...

Passando pelo segundo andar, debruçando-me sob a proteção que permitia-me vislumbrar o Hall da mansão, vi Pogo cravado em uma enorme cabeça de alce. Sentindo meus olhos arderem e bile subir a garganta, forcei meus pés a continuarem funcionando.

- Mãe? Mãe! Temos que sair daqui agora! - gritei, desesperada, ao ver Grace parada dentro de um cômodo observando a janela.

Ignorando totalmente estar sendo chacoalhada, Grace se virou, seus olhos robóticos brilhavam intensamente. Como se tudo não estivesse desmoronando ao nosso redor, Grace sorriu gentilmente.

- Proteja seus irmãos, querida. Ajude Vanya, você é mais forte do que imagina. - acariciou minha face com suas mãos frias.

- Mãe, eu posso te tirar daqui. Vamos.- insisti, chorosa.

- Não, Jenny. Já chegou minha hora. - Grace nunca havia parecido tão humana quanto naquele momento - Viva, Jenny. Salve este mundo.

Abraçando-a sabendo que definitivamente era uma despedida, funguei trêmula. Ainda sim, não era capaz simplesmente de abandoná-la ali para trás. Parecendo saber disso, que preferia partir ao seu lado do que simplesmente vira as coisas e fugir, Grace segurou meus ombros me afastando.

- Feche os olhos. - pediu, não pude questionar, pois ela colocou a mão em frente de meus olhos e de um segundo para o outro, numa forma que desconhecia que tinha, senti meu corpo se estilhaçar contra a janela ao nosso lado.

Pilar • The Umbrella AcademyOnde histórias criam vida. Descubra agora