Jenny Delyon, é uma das 43 crianças que nasceram inexplicavelmente de mulheres aleatórias, sem ligação entre si, que no dia anterior não apresentavam nenhum sinal de gravidez, não sendo adotada pelo egocêntrico e rico Sir Reginald Hargreeves, Jenny...
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Todos os meus irmãos alternavam o olhar entre mim, Ben e o que pensavam ser outra eu. Cinco imediatamente foi para o meu lado, puxando-me para trás preocupado.
- Pessoal, sou só eu ou vocês também estão vendo o Ben e uma segunda Jenny? - indagou Klaus, confuso.
- Não, estou vendo também - murmurou Diego. Aumentando o tom de voz, indagou: - Quem são os esquisitões aí em cima?
- Eles são os Sparrows. Meus filhos - respondeu Reginald.
Se virando para trás a fim de ver melhor Reginald, Cinco questionou:
- Desculpe. Como assim, seus filhos? Não é possível, meu velho.
Enquanto os chamados Sparrow desciam as escadas se colocando à nossa frente, Reginald respondeu:
- Claro que é! Acho que eu saberia, não?
- Não fala sério, apenas para confirmar de novo, vocês realmente estão vendo eles? - Klaus apontou para Ben e Lenny.
Revirando os olhos, Ben disse ácido:
- Chapéu legal, cowboy.
Klaus não pareceu notar o sarcasmo, pois abaixou a aba levemente como alguém que agradecia um elogio.
Se voltando para os novos filhos engomadinhos, Reginald contou:
- Eles se autointitulam Umbrella Academy, um grupo de rebeldes pérfidos e traidores que me importunaram no outono de 1963, quando viajava a negócios em Dallas. Fiquem atentos, eles alegam serem meus filhos.
Soltando um riso descrente, Allison estendeu a mão até Reginald.
- Alegam? - repetiu, incrédula - Cinco, o que está acontecendo?
- Ainda não sei, mas é preocupante. - admitiu Cinco, trocando um olhar comigo.
Foi então que um outro membro da Sparrow, um homem alto de pele marrom-escura, indagou desconfiado:
- O que ele diz é verdade?
- Não sobre sermos traidores. - respondeu Vanya.
- Não, no máximo, "treta-dores" - disse Klaus, rindo consigo mesmo.
Optando por ignorar o péssimo trocadilho de Klaus, Vanya continuou:
- Mas somos filhos dele. Esta é a nossa casa.
- É, nós crescemos aqui. - concordou Luther.
Ao lado de uma mulher de óculos escuros, um homem que tinha sua face totalmente deformada, como se tivessem jogado ácido e ela tivesse começado a derreter, caçoou:
