Jenny Delyon, é uma das 43 crianças que nasceram inexplicavelmente de mulheres aleatórias, sem ligação entre si, que no dia anterior não apresentavam nenhum sinal de gravidez, não sendo adotada pelo egocêntrico e rico Sir Reginald Hargreeves, Jenny...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
✶⊶⊷⊶⊷❍⊶⊷⊶⊷✶
No bar do restaurante Reginald e Cinco se sentaram em banquinhos lado a lado depois de pedirem um drink. Após um longo gole contemplativo de Reginald, ele questionou:
- O que aconteceu quando tentou viajar antes?
- Eu me descuidei.- admitiu Cinco, derrotado.
- Como?
Fitando as próprias mãos, Cinco engoliu em seco. Relatando:
- Saltei muito para frente, fiquei preso por 45 anos junto a Jenny em um apocalipse. Depois eu saltei muito para trás só que desta vez trouxe minha família toda.
Pensativo, Reginald avaliou.
- Talvez sua vontade seja desproporcional ao tamanho de suas habilidades - encarando Cinco, prosseguiu - Comece devagar. Segundos, não décadas.
Com um sorriso irônico no rosto, Cinco bufou, incrédulo:
- Segundos? Não me leve a mal, mas preciso de mais tempo para o que tenho que realizar.
Revirando os olhos, disse ao lado de Cinco mesmo que ele não pudesse me ouvir.
- Tanta coisa muda em questão de segundos. - e para minha surpresa Reginald afirmara o mesmo.
- Dá para derrubar um império, dá pra se apaixonar - continuou o velho - Uma noz não vira um Carvalho da noite para o dia.
Um tanto decepcionado, Cinco admitiu:
- Esperava que tivesse mais que isso.
Vindo dele, essas pequenas palavras já são como achar ouro no final do arco-iris.
- Lamento não poder ajudar mais.- disse Reginald, falsamente. Nem mesmo sua voz transmite algum calor.
- Eu lamento também... - suspirando, prosseguiu:- Eu lhe dei tanto trabalho quando era criança, Eu não sabia das coisas.
Erguendo o próprio copo num gesto de brinde, Reginald disse:
- Sem ressentimentos, meu caro. Eu também não fui o melhor exemplo pelo que sua irmã disse...
Quase me engasguei mesmo que não bebesse líquido algum. Céus, talvez, apenas talvez minhas palavras tivessem mesmo surtido algum efeito.
...
Point of View Narrador
Enquanto Vanya e Klaus estavam cuidando de Allison em sua casa por ela estar se sentindo mal depois do incidente Jenny. Diego e Luther decidiram dar uma passadinha na casa de Elliot tanto para ver como o homem estava quanto para checar o estado do corpo de Jen, afinal se Allison se sentia mal, talvez os efeitos também se replicassem no físico de Jenny.
Abrindo a porta da casa Diego começou a tirar o próprio casaco pesado enquanto Luther se dirigia aos armários ao lado da porta procurando algo para comer.
- Sangue... - murmurou Diego, assombrado, chamando atenção do irmão que apenas naquele momento notou as diversas gotículas de sangue que faziam um rastro pelo corredor logo à frente deles.
Trocando um olhar demorado, lado a lado Diego e Luther caminharam tentando serem o mais silenciosos possíveis caso quem quer que tivesse atacado ali ainda estivessem no local. Abaixando-se numa pequena poça de sangue Luther notou que ainda estava fresco e quente, indicando que o ataque era recente.
- Merda...- xingou, limpando a mão na barra da calça.
- Elliott? Jenny?- chamou Diego, preocupado.
Retirando uma faca do bolso Diego e Luther começaram a inspecionar comodo por comodo, mas nada encontraram.
- Diego! - exclamou Luther de repente. Diego que estava no banheiro correu até o irmão com a adaga em punho.
A adaga quase caiu entre seus dedos quando se deparou com a cena que Luther fitava horrorizado. Elliot estava morto, após notoriamente ser torturado, suas vestes estavam banhadas completamente por seu sangue, um lápis estava ficando em um dos olhos e cortes distribuído por diversas outras partes do corpo. Luther não pode deixar de pensar no quanto tinha sofrido antes de partir.
- Jenny... - sussurrou Diego, arregalando os olhos. Disparando a correr para o quarto onde antes a irmã residia ele sentiu seu mundo girar.
- Esta vazio. Levaram a Jen. - murmurou Luther, ao chegar ao seu lado. Olhando para a parede branca do quarto, acrescentou: - E ainda deixaram uma mensagem.
- Puta merda...- praguejou Diego, seguindo o dedo de Luther.
Manchada de sangue vivo que rezaram para não ser de Jenny, Diego leu com dificuldade as letras garrafais desleixadas.
"Öga for Öga" ou traduzindo do sueco "Olho por Olho" mas a tradução eles não sabiam.
