Jenny Delyon, é uma das 43 crianças que nasceram inexplicavelmente de mulheres aleatórias, sem ligação entre si, que no dia anterior não apresentavam nenhum sinal de gravidez, não sendo adotada pelo egocêntrico e rico Sir Reginald Hargreeves, Jenny...
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Em nosso caótico destino, junto a meus irmãos, me encolhi escondida atrás de uma bancada tentando me manter longe de ser atingida pelas rajadas de poder de Vanya, mesmo tendo deixado o corpo que antes possuía, não me parecia nada agradável a ideia de entrar em contato com os raios azuis naquele momento. Era notório que algo muito sério tinha acontecido e pior, Vanya teria recobrado a consciência de seu passado e descoberto que o controle se esvai rapidamente quando não se tem prática alguma.
- Pergunta, pessoal! - gritou Klaus, trêmulo - De quem estamos tentando salvar Vanya?
- Do FBI! - exclamaram Diego e Allison juntos.
- Mas se todos estão sendo sugados para o teto, por que ela não parou?
- Provavelmente porque não consegue - respondi, preocupada. Mesmo sabendo que não me envolviam mais - Temos que ir até ela!
Avaliando o local, Diego concluiu:
- Vanya está na sala no fim do corredor.
- Como chegamos até lá? - indagou Allison, fitando as ondas de poder que passavam por cima de nossas cabeças ameaçando decapitar todos ou pior.
- Ainda não pensei nisso. - admitiu Diego, decepcionado.
Se afastando de todos engatinhando, Klaus decretou:
- Estou fora.
- Klaus! - repreendeu Allison.
- O quê? Vocês deveriam salvá-la são ótimos nessa coisa de herói.- resmungou, frustrado.
Agachada ao lado de Ben, troquei um olhar preocupado com o fantasma. Ele ainda não sabia sobre Blake e nem o que descobri graças a este, por exemplo, minha morte que datava nos documentos oficiais do Meio para o dia de hoje, mesmo que não saiba a causa exata sei que ocorrerá em breve e agora vendo Vanya já tenho uma ideia da causa. Entretanto, talvez, eu possa mudar isso, quer dizer, sei que posso e o que fazer para isso, novamente envolvia o intrigante Blake e junto a ele uma missão quase suicida.
- Eu vou - decidiu-se Ben, do nada.
- O que? Não! Eu vou. - neguei, rapidamente.
- Jen, não vou deixar você se sacrificar por todos de novo.
Levantando-me o fitei com pena.
- Não é uma opção, Ben. Eu vou.
Suspirando, ele se pôs a meu lado surpreendendo-me.
