Jenny Delyon, é uma das 43 crianças que nasceram inexplicavelmente de mulheres aleatórias, sem ligação entre si, que no dia anterior não apresentavam nenhum sinal de gravidez, não sendo adotada pelo egocêntrico e rico Sir Reginald Hargreeves, Jenny...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
⊰᯽⊱┈──╌❊╌──┈⊰᯽⊱
Cinco não parecia disposto a parar quieto num canto só, depois da decepcionante descoberta do olho de vidro que nem mesmo existia aqui ainda, disparou para um novo destino, esse sem incluir Klaus ou qualquer outra pessoa em seus planos.
Na verdade, envolvia sim alguém, ou melhor, envolvia uma coisa. Uma manequim mal feita de plástico que infelizmente ainda era inteira.
- Dolores... - sussurrou Cinco, emocionado - É bom te ver...
Revirei os olhos me encostando numa arara de roupas, o interior da loja estava completamente vazio de forma que tive mais uma vez que me aventurar para encontrar uma entrada para ali, já que Cinco contava com a vantagem do teletransporte.
- Estou com saudades, obviamente.
Não estava em meus planos voltar a ser Dolores, de forma que mais cedo ou mais tarde Cinco começaria a estranhar o ensurdecedor silêncio da manequim. Seria um grande choque de realidade para a mente caduca do velho, mas era necessário.
Diante ao meu, digo, ao silêncio de Dolores, prosseguiu:
- Bem, os últimos dias foram difíceis e... NÃO!-- gritou de repente, fazendo-me sobressaltar.
Uma chuva de balas voou na direção de Cinco que se abaixou escapando de ser atingido, Dolores por outro lado foi o alvo perfeito para as balas que a partiram ao meio. Cha Cha e o outro agente da Comissão que sempre me esquecia o nome continuaram o bombardeio, não se importando que estavam destruindo uma loja inteira.
-Volto já para te buscar...- avisou Cinco ao "salvar" a manequim.
Tente salvar sua vida idiota e não de um manequim que nem mesmo é algo vivo!
Escondendo-me atrás de um balcão puxei disfarçadamente o telefone ao meu encontro, discando rapidamente o número da polícia.
- Alô? Boa noite, senhor policial, tudo bem? Ah, que bom. Aqui as coisas não vão muito bem sabe - olhei ao redor vendo Cinco se teleportar inúmeras vezes - Então está tendo um assalto e tiroteio na rua... isso, o endereço? Espera um minutinho, por favor - abrindo a gaveta ao meu lado retirei alguns papéis procurando por qualquer informação sobre a rua, por sorte tinha um panfleto da loja onde no verso dizia exatamente o que precisava. Informando ao policial me despedi. - Muito obrigada, boa noite. Venham o mais rápido possível, as coisas estão ficando feias por aqui.
Deixando o aparelho de lado voltei a focar em Cinco que já começava a soar cansado, até mesmo seu poder por mais incrível que fosse tinha um limite, sabia que logo estaria exausto demais para continuar se teleportando na mesma velocidade.
