Jenny Delyon, é uma das 43 crianças que nasceram inexplicavelmente de mulheres aleatórias, sem ligação entre si, que no dia anterior não apresentavam nenhum sinal de gravidez, não sendo adotada pelo egocêntrico e rico Sir Reginald Hargreeves, Jenny...
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Por mais que houvesse tentado, cheguei em casa com menos minutos de vantagens do que gostaria. Voei pelos os cômodos à procura de qualquer um de meus irmãos numa velocidade surpreendente até para mim, passei por cada quarto até chegar no de Luther que estava sentado na janela conversando tranquilamente com Allison
- Sim, eu. Não temos tempo. - concordei, a empurrando pela porta.
No andar de baixo os primeiros barulhos de tiros soaram, arrepiando os pelos de meu braço.
- Está próximo- disse Luther, indo em frente.
Passando por cima de Luther voando, me apressei a procurar o restante de meus irmãos. No Hall da sala encontrei Diego abaixado atrás de um sofá, tentando se proteger de uma chuva de balas e Hazel e Cha Cha.
- Diego, sou eu, Jenny. Confie em mim e fique quieto. - disse por cima do estouro das balas.
Segurando uma de suas mãos a senti fria como uma pedra de gelo, Diego suava frio e tremia pela adrenalina.
- Vai ficar tudo bem, ok? - apertei seus dedos numa rápida carícia. Respirando fundo o vi assentir tenso.
Meu poder agiu como um véu nos envolvendo, similar a capa de invisibilidade de Harry Potter. Mesmo que Diego não tivesse consciência, naquele momento ele estava tão invisível quanto eu. Essa era uma das cartas na manga de meu poder, raramente usada, mas muitíssima eficiente.
Levantando-me ainda um pouco agachada orientei meu irmão, desviando das balas enquanto o puxava para trás de uma parede afastada.
Livre - ao menos naquele minuto - de Hazel e Cha Cha, Diego agradeceu:
- Obrigado, Jen.
- Tome cuidado. - alertei, sabendo que logo ele voltaria a se unir junto a Luther e Allison que lutavam contra os invasores.
Infelizmente, assim como Diego, Allison e Luther, também tinham dificuldade para combater Hazel e Cha Cha com seu enorme artesal de armas.
- Olá? Pessoal? - a voz de Vanya soou distante.
Levando uma mão à testa, grunhi indo de encontro com Vanya que de um segundo para o outro tinha conseguido fazer dois grandes estúpidos feitos. Feito número um, ter a capacidade de ser surda o bastante para não ouvir a dezena de tiros que aconteciam aqui dentro. E feito número dois, se tornar um alvo de tiros.
