Jenny Delyon, é uma das 43 crianças que nasceram inexplicavelmente de mulheres aleatórias, sem ligação entre si, que no dia anterior não apresentavam nenhum sinal de gravidez, não sendo adotada pelo egocêntrico e rico Sir Reginald Hargreeves, Jenny...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
⊰᯽⊱┈──╌❊╌──┈⊰᯽⊱
Point of view Cinco Hargreeves
Acordei sentindo raios solares esquentarem minha pele, assim que consciente senti uma enxaqueca poderosa martelar em minha cabeça como sinos de igrejas. Ainda de olhos fechados tentei raciocinar onde estava, não tinha lembrança alguma de ter ido para casa ou voltado a Van.
Tentando não me mexer foquei nas sensações peculiares de meu corpo, sentia o corpo de outra pessoa pressionado ao meu, envolvendo meu braço como crianças envolvem ursinhos de pelúcia. Abrindo apenas um olho busquei o dono do aperto.
O nome de Jenny quase saltou de minha boca de surpresa, franzindo as sobrancelhas observei a garota continuar dormindo tranquilamente ao meu lado. Seu longo cabelo ruivo recaía sob seu rosto, ocultando metade dele, sua expressão estava relaxada, como de alguém despreocupado por estar em um tranquilo sono profundo. Me perguntava com que estava sonhando, pois o canto de seus lábios estavam levemente elevados.
O pensamento de Jenny estar provavelmente sonhando com algo bom engatilhou a lembrança de meu próprio sonho. Imediatamente senti meu rosto esquentar, mas fui incapaz de desviar meu olhar da ruiva, mesmo me recordando do conteúdo do sonho.
Nele eu estava numa casa que nunca vi antes, mas julgava ser bonita. Estava preparando o café da manhã, lembro-me de estar muito consciente e me questionar mentalmente do por que estar preparando panquecas se nunca fui fã delas. Mesmo confuso, continuava o processo, minhas mãos se moviam quase como se tivessem vida própria sabendo antes do meu cérebro o processo de montar o prato.
Numa mesa, que já estava pronta, avistava três pratos, o que me deixava mais confuso do que já estava era que o do centro era infantil, com desenhos de super-heróis. A cadeirinha também era mais alta do que as outras duas.
- Terminou de preparar tudo? - questionava uma voz feminina adentrando o cômodo.
Felizmente já havia colocado o prato no centro da mesa ou ele teria caído no chão em choque. Jenny me encarava sorrindo, ela estava mais velha, devia ter 20 e poucos anos. Continuava linda, ainda mais do que já é.
- Sim... - eu respondi, atordoado. Não conseguia dizer o olhar de si, era nauseante a ver como uma mulher formada.
- Ótimo. - ela disse, em aprovação.
Se aproximando de mim podia sentir meu coração acelerar, até recordando-me disso ele acelerava. Jenny era apenas alguns centímetros mais baixa que eu, julgando este fato logo percebia que ali eu tinha a mesma idade que ela.
- Você está bem? - perguntava, preocupava. Sua mão estava quente em minha bochecha.
- Sim, só meio cansado. - foi a primeira coisa que me veio à cabeça.
