Honey Of Sin - Finalizada

Capítulo 20 - Finalmente..

Wang apertou-a nos braços potentes, fazendo-a soltar um grito. Imediatamente ele a soltou, acariciando lhe à testa úmida de suor.

- Desculpe, meu amor. Como sou egoísta! Não consegui me controlar, mesmo sabendo que você ainda sofre de dores.

- Mas eu não gritei de dor! - protestou ela - Gritei de amor!

Ele beijou-lhe a testa.

- A palidez de seu rosto me conta outra história. Mesmo assim, eu ti amo ainda mais pelo que me disse.

- Wang - começou ela.

Mas ele a silenciou com um beijo tão terno e doce que a fez perder a respiração.

- Wang - repetiu num sussurro extasiado.

- Descanse agora, meu amor - disse ele, baixando os braços dela e depositando-os com gentileza sobre a cama. - Partiremos para Loch Morrill um pouco antes do amanhecer, quando estiver mais fresco. Você vai conhecer meus filhos e gostara deles, com certeza. Eles precisam do amor de uma mãe, assim como eu preciso do amor de uma mulher.

Instantaneamente a imagem de Wen Qing surgiu como um fantasma na mente de Wuxian. Fechando os olhos, ela ergueu um dedo para silenciá-lo, na tentativa de impedi-lo de dizer coisas danosas a sua alma. Mas ele beijou-lhe os dedos um por um, passando a língua quente nas palmas calosas.

- Um dia, Wuxian, sua mão ficara macia. Um dia este calos sumirão. Quando você for minha rainha e senhora.

- Nunca - murmurou, cansada.

- Não vou viajar de camisola. - anunciou ela.

Wang estudou-a perguntando se valia a pena discutir.

- Muito bem, concordo. Mas você vai na carreta, goste ou não da ideia. Não estou para ampara-la a cada momento que você se sentir mal.

- Wang... Quero lhe pedir um favor.

- O que! minha valente guerreira pedindo favores?! Deve ser alguma coisa muito importante mesmo.

- E é, pelo menos para mim. Por favor, trate-me como homem... como um cavaleiro. Pelo menos na frente dos outros. Agora você põe tudo no feminino, e isso me deixa confuso.

- Mas, Wuxian... não acha melhor ir se acostumando?

- Não! - cortou ela, os olhos chispando. - Se você não me atender, juro-lhe que não saio daqui. Estou falando sério, Wang.

- Dai-me paciência! Pois muito bem, seja, concordo, prometo. Tudo o que quiser! Venha se vestir, ande.

Embora a ferida de Wuxian já estivesse se fechando, Wuxian tinha bastante dificuldade para mover os braços. Por uma fração de segundos, Wuxian hesitou antes de tirar a camisola, seguindo o velho hábito de jamais se despir na frente dos outros. Quando se lembrou que "ele" sabia, sorriu e deslizou para fora da camisola.

Mas sentiu o corpo arder em fogo quando os olhos de Wang a varreram de alto a baixo. Uma sensação gostosa fez a ponta de seus seios endurecerem, numa doce tortura que só Wang podia atenuar. Sentiu vontade de pegar a mão dele e colocá-la no seio. Imaginou-o acariciando lhe o corpo nu, um corpo que sempre escondera, que sempre lhe furtara os prazeres da carne.

Ele estendeu-lhe o colete em silêncio. Em silêncio, ela esticou o braço para recebê-lo. E, em silêncio deixou o colete escorregar para o chão antes que ela o apanhasse. Devagar, muito calado, Wang avançou. E colocou as mãos nos seios de Wuxian, fitando-os com adoração. Ela arquejou, deliciada com o toque mágico e aveludado. Esqueceu a dor, as pontadas que costumava sentir quando se movia, para se concentrar no êxtase de ser acariciada e desejada. A tensão de seu corpo transformou-se em calor, a dor em enlevo. Cobriu com suas mãos as de Wang pedindo mais.