Coloquei a mão dentro do casaco e senti um papel. Peguei-o e quando percebi o que era meu coração se apertou. Era uma foto de Theo, uma que eu tinha guardado no bolso naquele dia horrível. Datava mais de 50 anos atrás. Tudo fazia sentido.
Na foto, ele sorria e o vento tinha bagunçado seu cabelo. Parecia alegre.
Eu precisava confessar que estava morrendo de saudade de seu sorriso. E do formigamento que eu sentia quando ele me tocava. Sentia uma profunda vontade de abraça-lo. Mas ao pensar nisso, um terror passava por todo meu corpo: Theo era um vampiro. E sua família tinha matado os meus pais.
Eu queria negar aquele sentimento. Aquilo tinha que passar. Mas nunca passou. Naquele momento eu me vi completamente apaixonada por Theodore, como eu nunca tinha sentido por qualquer outra pessoa.
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sur(real)
RandomQuando pequena minha avó contava histórias de vampiros malvados, e eu adorava. Dizia para eu tomar cuidado, que eles adoravam sair a noite. Eu ria e debochava dela, porque é claro, vampiros não existem. Hoje, depois de alguns anos, percebi que a min...