Senti uma intensa falta de ar. Pressionei a mão contra a garganta. Aquilo era insuportável. Ainda conseguia ouvir a respiração ofegante de Anna na parte de baixo da caixa dágua. Quando ela se afastou o suficiente para que não fosse possível ouvi-la, tudo voltou ao normal. Aquilo era devastador.
Eu ainda tinha algumas dúvidas sobre a minha maldição, mas depois daquele acidente não era mais possível ter quaisquer dúvidas. Aquela era a minha maldição.
Eu precisava encontrar aquela mulher, precisava daquela cura custe o que custar. Nos dias que se seguiram evitei ao máximo encontrar Anna nos corredores do colégio, porem um dia resolvi contar a ela. Escrevi um bilhete explicando tudo sobre as maldições, disse que tinha um jeito de resolver tudo e que eu iria atrás dessa solução. Sozinho.
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sur(real)
RandomQuando pequena minha avó contava histórias de vampiros malvados, e eu adorava. Dizia para eu tomar cuidado, que eles adoravam sair a noite. Eu ria e debochava dela, porque é claro, vampiros não existem. Hoje, depois de alguns anos, percebi que a min...