Psicótica

3.7K 289 51
                                    

__ o que importa. Você estar bem? Estar machucada? - ele perguntou com seu tom familiar e preocupado.

__ Estou não se preocupe, é um velho amigo - ele faz uma careta.

__ amigo? Não me parecia nenhum amigo - disse com um tom irritado.

__ como me achou? - ele esquece por um momento o recente acontecido.

__ fui na casa de sua irmã, ela disse que estava trabalhando aqui - suspira cansado __ quando cheguei aqui a ruiva disse que estava fora jogando o lixo. Esperei, mas você demorou demais pra quem que só estava jogando o lixo, vim saber o que estava acontecendo aqui com aquele babaca - ele aperta os olhos em sinal de raiva __ não sou idiota. Sei que não é seu amigo. Me desculpe por, não ter dado um soco nele, não estou em posição de me meter em encrencas - tento ler sua expressão.

__ o que quer dizer, com que não pode e meter em encrencas? - o olho e algo passa por mim __ Daniel ele...- ele balança a cabeça e dá um sorriso mal humorado.

__ não se preocupe. Daniel não fez nada contra mim, por estar apaixonado pela ex do meu melhor amigo - ele solta um grunhido irritado com as próprias palavras. Toco seu braço em sinal de conforto.

__ o que estar acontecendo? Você estar de terno, não estar aqui só para me ver, estar?

__ não. - seu rosto sério faz meu mal pressentimento aumentar.

__ o que há? - ele abre a boca, mas é interrompido pela voz de Eli.

__ Carol? - ela abre a porta __ Carol? - ela para ao me ver abraçada com Paulo __ how...er...hum desculpe - ela volta fechando a porta.

__ tenho que voltar, se importa de esperar até o fim do expediente. Não falta muito.

__ claro que não. - sua expressão, longe e fria me fez ficar mais preocupada. Paulo sentou, em uma mesa com sua postura rígida e sério de homem dos negócios.

Nos observando trabalhar, olhando o ambiente ao redor, ele pediu café de vinte em vinte minutos, para se manter ocupado e nem estar ocupando a mesa de outro cliente. Faltando pouco mais de meia hora para fecharmos, além de Paulo havia um grupo no fundo da lanchonete, bebendo e rindo alto. Revesava entre Eli servindo bebidas e petiscos, e Paulo continuava pacientemente a minha espera. Servi um bolinho para Paulo enquanto Eli passou nada feliz batendo os pés, depois que serviu as bebidas aos três rapazes do fundo, segui seu andar com o olhar juntamente com Paulo que tinha uma carranca.

__algo me diz que os caras lá ttrás fizeram algo? - ele já estava levantando e o parei pondo minha mão em seu ombro.

__ me deixe falar com ela, e saber o que aconteceu. Sempre acontece por aqui, não será nem a primeira nem a última - eu segui para cozinha onde Eli conversava irritada com Kátia.

__ aqueles porcos babacas - ela xingou __ se não precisasse do emprego derramaria o barriu em suas cabeças e ia os por para fora - ela estava com raiva.

__ por que não fez? Não me impotaria - Kátia encorajou. Eli soltou um suspiro.

__ você sabe que o cliente tem sempre razão - Kátia riu irritada.

__ não nesse estabelecimento - nesse momento entrei na conversa.

__ o que aconteceu? O que os porcos babacas fizeram? - ela descruzou os braços e fechou os punhos.

__ me alisaram - responde entre dentes __ minha bunda.

__ abutres - xinguei. Era minha vez de estar irritada __ kátia estar certa, só por que eles são clientes não tem o direito dw abusar sexualmente dos funcionários. Bob cansou de expulsar caras desses tipo daqui. Onde estar ele afinal?

Uma Garota nada Perfeita -  O RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora