Pisando em ovos

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- não não não! Você não pode se apaixonar por ele.

- e acha que não sei disso? Sei completamente. - ela juntou as mãos procurando uma solução.

- você só deve está confusa. Jack transmite esse sentimento. Ele é uma pessoa boa sempre cuidando das pessoas deve ser só isso. - suspirei.

- eu sei como é está confusa. Eu sou especialista nesse assunto. Eu o entendo. Eu sou confusa ele não. Nem sempre o entendo, mas ele me passa tudo menos eu está confusa em relação a meus sentimentos por ele.

- mas que merda Carol. - suspirei.

- acha que não sei?

- Ele não é uma pessoa que você pode brincar tá entendendo? Você é minha irmã, mas ele é primo do Marcos pense muito bem antes de fazer qualquer coisa. Nos deixará em uma posição difícil. 

- não sou capaz de o magoar Leticia. Como poderia fazer isso? Ele é tão...aquele ser maravilhoso eu nem sei explicar.

- oh céus! - ela cobriu a boca com as mãos. - seus olhos brilham quando fala nele. Você está muito ferrada. - ela levantou. - Mas por que ele? Tantas pessoas e logo o Jack?

- não é como eu controlasse por quem me apaixono.  Se não nem teria começado algo com Daniel.

- muito bem lembrado. Se você agir como age com aquele cretino...

- Disse bem. Cretino. Não é culpa minha Daniel ter feito o que fez. Ele me magoou primeiro só está recebendo o que merece.

- faça me o favor. Você também está sendo destruída nessa tentativa de se vingar dele. Vocês estão em uma guerra sem fim. Que só de observar me cansa.

- ele que continua insistindo. O que posso fazer?

- nunca ceda. - suspirei.

- mas ele não é o ponto aqui sim Jack. Só para tranquiliza-lá não farei nada antes de lhe consultar. E ele tem ex esposa que já tive o "prazer" de conhecer, sua filha...

- então a relação de vocês já evolui tanto a ponto de já conhecer a filha dele?

- acabei de me encontrar com ela. - ela arregalou os olhos e voltou a sentar.

- Carol sei que está ciente da gravidade, mas é sério não o Jack. Ele já teve sua dose de má sorte.

- muito obrigado por me lembrar da minha "boa sorte". Mas não se preocupe ele não me ver como mulher.

- não?

- ele só me vê como uma adolescente birrenta.

- como pode ter tanta certeza?

- no parque, ele não disse com todas palavras mas me comparou com sua filha. Como eu poderia ser filha dele? - ela parecia triste por mim.

- eu sei que é triste quase trágico, mas você sabe que é melhor assim não é?!

- infelizmente. - meu celular tocou. Quando vi quem era dei um pulo lembrando do plano que era minha prioridade.

- o que foi? - mostrei a tela do meu celular que  mostrava o nome Paulo. Ela revirou os olhos. - você é tão complicada. 

- nem me diga. Tenho que ir. - dei um beijo em sua bochecha e sai para o Bob. Mal podia conter a ansiedade durante o percurso até o Bob. Quando entrei Paulo estava sentado  bebendo café. - Desculpe te fazer esperar. - ele sorriu.

- tudo bem. Como você está?

- onde está a Eli?

- provavelmente me ignorando. - suspirei. 

Uma Garota nada Perfeita -  O RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora