Sentimentos conflitantes

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Não consigo me conter e corro até ele e me jogo em cima dele quase o derrubando mas ele me segura e me matenho agarrada ao seu pescoço com as pernas enrolada em sua cintura.



__ você realmente está aqui.



__ sentiu tanta saudades assim? - não conseguia o largar poderia ficar ali por muito tempo.



__ claro seu...seu...- eu não conseguia o xingar naquele momento se sentia tantas saudades e não tinha direito nenhum sobre seu sumiço. __ por que você me deixou? - ele alisou meus cabelos.



__ nunca te deixei Carol. - eu queria bater nele, mas como se estava tão feliz por ele está lá?



__ eu quero te dizer uma coisa...



__ atrapalho? - Daniel! Paulo me pôs no chão com cuidado.



__ não.



__na verdade estávamos conversando. - Daniel suspirou.



__ acho que já arranjou uma companhia para ir na casa do terror. - dramático. Não ia o deixar ir depois que ele que me pediu para o acompanhar.



__ não! Só somei. Será mais divertido se for nós três não acha? - Daniel arqueia a sobrancelha.



__ pode ser - sorrio.



__ vamos Paulo? - ele segura minha mão.



__ melhor ficar vocês estão muito melosos. - reviro os olhos.



__ pode parar de ser idiota por um segundo e nos divertir? - ele revirou os olhos.



Enlacei meu braço no de Daniel e entramos os três na casa do terror. Quando os sons de correntes gritos e uivos começaram os dois quase arrancaram meus braços de tanto apertar. Eu que deveria está com medo não eles que são dois brutamontes se escondendo atrás de uma caixa de fósforo como eu. Fui arrastada a força pelo os dois quando começaram a correr, nem me deram tempo de agir, mesmo eles assustados foi hilário. Não me senti com medo com eles do meu lado. Mas quando chegamos ao final e os ver ofegante e conferindo se algum monstro os seguiu não pude conter a gargalhada. Eles só me encararam sem entender.



__ É isso que chamamos de homem hoje em dia? - não pude conter e não brincar com suas caras mal humoradas que estavam franzidas com meu comentário.



__ do que está falando? Só estava te protegendo sei que tem medo. - disse Daniel. Paulo limpou a garganta.



__ pensei da mesma forma então...- eles tentando disfarçar me dava cada vez mais vontade de rir. Por que eles simplesmente não admitiam que estavam com medo? Homens! E nós mulheres que somos complicadas. Balancei a cabeça rindo.



__ vamos, quero comer churros. - encontramos os garotos ao sairmos da casa do terror. Eles cumprimentaram Paulo com entusiasmo.



__ hey Cara finalmente você chegou. - Guilherme só sorriu.



__ me chamaram e atendi. Não iria perder por nada.



__ quer ir na montanha russa? - perguntou Thiago. - Paulo fez careta.



__ estou com vontade de comer churros no momento. Vocês não? - ele sabia se livrar de uma.



Os garotos queriam brincar e nós comer então nos separamos momentaneamente e Daniel seguiu conosco. Na barraca Daniel parecia está nos vigiando não nos acompanhando. Enquanto espera o churros me deparei com um objeto nostálgico ao lado da barraca e não pude evitar não compra-lo. Quando me aproximei dos garotos que estavam com as mãos nos bolsos, eles pareciam desconfortável.

Uma Garota nada Perfeita -  O RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora