Saudades

2.2K 157 57
                                    


Não sei quanto tempo dormir mas quando abri os olhos estava deitada em meu antigo quarto e coberta. Minha cabeça não estava tão tonta e estava menos atordoada. Não devia ter bebido tanto, prometi a Jack. O que ele pensaria se me visse nesse estado? Talvez nada ou simplesmente me fizesse chá. Que horas eram? Já era manhã? A festa havia acabado?

Levantei andando na ponta do ppé mas ao abrir a porta a festa A nda estava rolando e parecia que ninguém estava na cama. Quanto tempo dormir? Uma hora? O que importa é que me sentia melhor. Quando fechei a porta do quarto dei de cara com Thiago e Júlia que subiam as escadas rindo. Júlia logo me viu e ficou vermelha mas Thiago estava ocupado tentando beija-lo.

__ Oi Carol - cumprimentou. Só então finalmente se deu conta da minha presença quando Júlia falou mas ele não estava nenhum pouco e envergonhado por ter sido flagrado.

__ Não estava dormindo? - disse puxando Júlia para perto.

__ Estava - ele sorriu.

__ então Boa noite. Por hoje já deu para mim. - ele empurrou Júlia até a porta do seu quarto.

__ Boa noite Carol - disse Júlia antes de Thiago a empurrar para dentro ddo quarto apressado me fazendo rir.

Desci as escadas percebendo que o número de pessoas havia diminuído e pude ver Léo e Guilherme dançando juntos e alegres o que parecia muito bom. O corredor estava praticamente vazio e cheguei facilmente na cozinha sem esbarrar em nenhum casal de pegando. O que precisava realmente agora era de outra cerveja mesmo achando que realmente não deveria está bebendo. Peguei uma cerveja e a cada gole minha tontura voltava novamente. Minha bexiga estava explodindo de tanta cerveja, então cambaliei até o banheiro batendo a porta e me jogando na bacia do banheiro mantendo os olhos fechados, sentia que não conseguiria levantar tão cedo de lá, meu corpo estava dormente.

__ humrumrumrrr - abri os olhos quando ouvi o resmungo.

Daniel estava a poucos metros de mim jogado com a cabeça apoiada da pia e sua bebida jogada ao seu lado. Quando meu cérebro finalmente registrou a situação levantei o mai rápido que meu corpo dormente permitiu vestindo apressadamente a calça. Cheguei perto dele ele estava um lixo humano resmungando coisas sem sentido.

__ Daniel? - ele tinha os olhos fechados. __ Daniel? Acorde vamos para o quarto. - ele resmungou um pouco. __ vamos! Não posso te deixar largado no chão. - ele não se mexeu. __ Daniel! - por que tinha que me preocupar com ele se também estava bêbada? __ Vamos lá Daniel. - ele nem abriu os olhos. __ Droga! - tentei o levantar jogando seu braço por cima do meu ombro e ele pareceu despertar um pouco.

__ Quero...domi - riu. __minha linga...não obedece. - riu novamente o que me fez rir também. Mas por que ele tinha bebido até esse ponto? Nunca o vi bêbado a ponto de desmaiar. Nos arrastamos até a escada enquanto ele resmungava coisas sem sentido e gargalhava sem parar. O problema era como chegar ao seu quarto?

__ Daniel você tem que me ajudar agora entende? - ele sorriu que nem um idiota que ele é. Suspirei e dei meu primeiro passo na escada. Ele conseguiu subir o primeiro degrau, só esperava não tombar no topo se cai com uma mísera mala imagina uma carga humana e irritante. Estávamos no sétimo degrau, estávamos subindo em uma lentidão irritante.

__ você tá...bolita - ele não parava de sorrir. Qual a graça que ele via nessa situação? Ele bêbado e mais idiota que o normal. Provavelmente logo estarei dolorida graças a essa carga. Quando chegamos ao topo da escada depois do que pareceu uma hora mau pude acreditar que tinha conseguido mas comemorei cedo demais. Daniel cambaleou para trás e nesse momento tudo ficou em câmera lenta, e antes que ele rolasse escada abaixo o puxei com toda força que pude, e ele veio para cima de mim me esmagando contra o chão. Estava sendo esmagada pelo peso morto de Daniel. Era tão frustrante.

Uma Garota nada Perfeita -  O RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora