E lá estava deitada no chão frio, enquanto encarava o teto, e gargalhava dá minha própria desgraça. Daniel estava em silêncio e temia que ele tivesse desmaiado. Quando levantei a cabeça tudo girou me fazendo voltar a deitar.
- Você está acordado? - ouvi um suspiro.
- Estou vivo. É o que importa. - levantei devagar e sentei, um pouco tonta, mas estava bem.
- Você está...Bem?
- Estou, só foi um escorregão. Não sou eu que está sangrando.
- Eu não diria isso. - ele arregalou os olhos.
- Eu estou bem. Não exagera.
- Olhe! - ele apontou para onde estava deitada agora pouco e havia uma pequena mancha no chão. Bem pequena, mas não deixava de ser sangue. Meu sangue! Era dá minha cabeça! E se eu morresse? E se... Respirei fundo. Havia prioridades. Daniel estava ferido e era grave. Não um pequeno corte na cabeça.
- Não é nada demais. É apenas um pouco de sangue. Já você, precisa ser levado para o hospital.
- Não vou para o hospital.
- Você vai sim! Acha que vai tratar pontos em casa? Nem pense que não irei obriga-lo.
- Você é muito irritante sabia? - ele parecia cansado, mas se ele queria discutir, eu iria com todas as forças.
- Eu sei! E não vai ser você dizendo o óbvio que vai me fazer desistir de te levar no hospital. - ele bufou como se desistisse de discutir sobre. Levantei e estava extremamente enjoada. - Vamos, eu te ajudo. - eu estendi a mão.
- O que acha que está fazendo? Eu não vou levantar daqui é ficar nu na sua frente. - revirei os olhos.
- Me poupe Daniel. Eu já vi muito mais que isso.
- Como você pode agir tão normal a respeito de está nu na sua frente? - eu não sei onde queria chegar, mas ele estava vermelho e eu não estava com paciência alguma. Ele estava ferido e não entendia isso. Algo se passava em sua cabeça e não tinha a mínima ideia, do por que da sua resistência.
- Porque você está machucado seu idiota. Será que não dá para entender? Acha que vou ficar reparando em sua tatuagens enquanto você está sangrando? - Respirei fundo. - Você sempre foi esse idiota ou eu que estava cega por gostar de você? - Nesse momento Daniel ficou pálido. Eu não sabia se ele estava mal ou chocado com o que eu disse. Apenas me ocupei em pegar a toalha para sairmos do banheiro. Entreguei a toalha para ele e fiquei de costa, para que ele trocasse a cortina pela toalha. Eu não estava me sentindo bem, então eu simplesmente vomitei, horrível e nojento. Meu enjôo tinha ido embora assim que eu vomitei. Eu não sabia por que, mas era um álivio. E ao mesmo tempo teria que limpar o chão do banheiro.
- O que está acontecendo...- Jack estava na porta, revesando o olhar entre mim o chão que tinha acabado de vomitar e Daniel caído.
- Jack! - era um álivio o ver. - Ele caiu enquanto tomava banho. Temos que levar ele para o hospital, e está sangrando os pontos devem ter rompidos. - Ele apenas olhou mais uma vez a cena e entrou no banheiro.
- Fique lá fora eu cuido disso.
- Mas eu quero ajudar.
- Por favor Carol. Espere lá fora, já estarei saindo. Pegue roupas para ele, por mim. - assenti. E fui para o quarto. Eu finalmente estava me sentindo bem fisicamente e emocionalmente. Era bom ter Jack por perto. Só esperava que toda essa carga não fosse demais para ele. Afinal ele já tinha me ajudado demais. Peguei uma roupa para Daniel e corrir para o banheiro, entregando ela a Jack, que me fez esperar fora do banheiro. Quando ele saiu Daniel estava vestido parcialmente e como m a toalha enrolada em sua cintura. Jack o apoiava para que ele andasse.
- Já preparou tudo? - assenti levantando a bolsa. - Vamos. - nos dirigimos até o carro, e Daniel parecia cada vez pior. Permaneci em silêncio no carro enquanto Daniel estava deitado em meu colo no banco de trás, enquanto Jack parecia impaciente. Chegamos tão rápido, por Jack correr tanto. Fomos atendidos rapidamente e depois de Daniel ser atendido e medicado ele teria que ficar em observação e talvez só poderia ir para casa no outro dia. Eu estava cansada de tudo isso. Estava com uma dor de cabeça dos inferno.
- Me desculpe! - disse sentando ao lado de Jack.
- Por...
- Ser um grande problema em sua vida. Eu sei que espero demais de você. É que eu...
- Confia em mim? - assenti.
- Exatamente.
- Não estou reclamando Carol. Quando realmente chegar a um limite, eu não esquecerei de lhe dizer. Pode ter certeza.
- Então quer dizer que já fiz algo para que tenha um limite?
- Podemos dizer que sim. - meu coração acelerou. - Não posso dizer que estou exatamente feliz com a situação, mas não é algo que vá me fazer te odiar. - eu não sabia o que responder a isso. Eu já o tinha machucado e ele estava chegando a seu limite. Eu poderia perdê-lo como todos os outros por ser uma idiota. Respirei fundo.
- Me desculpe! Eu tentarei não ser tão idiota. - ele sorriu.
- Você não é idiota. Só está perdida. Mas vou admitir que algumas vezes você realmente se torna uma idiota. - aquilo tinha doído. Minhas mãos estavam suando e o coração ataca acelerado.
- Eu realmente sinto muito.
- Eu sei. Não é algo que você pareça ter controle. Você apenas age. O que é muito ruim. Mas o que te faz ser quem é. Não se preocupe com isso. Eu ainda estou aqui.
- Obrigada. - não era essas palavras que queria dizer. Mas eu não iria ficar fazendo perguntas e prolongar essa conta conversa sobre como eu sou idiota. As palavras"ainda estou aqui" ecoaram em meus pensamentos. Amanhã talvez ele não estivesse. Ele pode está hoje, mas amanhã ele vai está? Eu era uma idiota só pelo fato de me sentir tão arrasada com isso. - Você pode ir para casa, eu ficarei. Mais tarde eu irei. - ele assentiu. Ele não ficou, apenas foi. Eu estava feliz por ele não ter insistido, mas triste por ter ido tão facilmente. O meu egoísmo estava me sufocando cada vez mais. Então liguei para Leticia. Ela atendendeu no segundo toque.
LETICIA: Oi?
CAROL: Você já conseguiu o número do terapeuta?
LETICIA: Pensei que não ia perguntar nunca. Consegui de um Psiquiatra no hospital.
CAROL: Eu não preciso de remédios Leticia.
LETICIA: Ei! Não seja tão ignorante. Dê uma chance. Eu a conheci no box. Ela é super legal. - suspirei. Por que não?
CAROL: Qual hospital?
LETICIA: O Francelino onde Daniel ficou.
CAROL: Maravilha! Já estou aqui.
LETICIA: Por que você está no hospital? - agora ela estava preocupada.
CAROL: Daniel abriu os pontos enquanto tomava banho. - ela suspirou.
LETICIA: Ainda não entendo como você pode ficar no mesmo teto que ele. - ela estava exasperada. Eu a tinha contado, sobre Daniel e ela não estava feliz.
CAROL: Eu também não. Mas eu quero entender. - Ela me passou toda informação da médica. E já que estava no hospital marquei uma consulta. A dois dias eu começaria, não com um terapeuta ou psicóloga. Mas uma Psiquiatra. Eu estava tensa. Eu nem mesmo sabia o que eu faria lá. O que eu diria? Era a hora da verdade. Eu era louca?
Oi tudo bem com vocês? Vocês ainda estão aí do outro lado da tela. Se eu pudesse expressar o quanto tá difícil seguir em frente ou ter se quer internet ou motivação para escrever. Mas não dá. Mas eu só peço um pouco mais de paciência, que eu irei postar. Com toda a certeza. Só queria saber a opinião de vocês sobre UGP Vocês gostariam que eu terminasse o segundo livro ou fizesse um final diferente para o 1 de UGP( eu sinto que estraguei toda história fazendo o segundo) Eu quis atender ao pedido de alguns leitores e esqueci que eu tenho que ir por mim mesma. A escritora. Eu já tinha o final do outro e mudei. O que acham. Se quiserem que eu continue. Eu irei terminar, só não irei mais prolongar a história. Acho que já está maçante não é mesmo? Qual a opinião de vocês? Até o próximo...
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Uma Garota nada Perfeita - O Recomeço
RomanceCarol quer achar a felicidade e a paz que tantos anos procura. Nessa nova aventura,Carol terá que enfrentar seus maiores medos,enfrentando seus demônios cara a cara,para achar a respostas dos seus constantes conflitos. Nessa nova aventura poderemos...