Decisões Impulsivas

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- Você está louca! - Guilherme e Daniel disseram em uníssono.

- Estou bem Sã. - cruzei os braços. Guilherme chegou até mim e encostou as costa da mão na minha testa.

- Sabe que estamos falando daquele cara ali né? - disse apontando para Daniel.

- Sim.

- Acho que sua febre é interna. - revirei os olhos.

- Muito engraçado.

- Quero falar com você. Lá.fora. - eu não sabia o que esperar.

- Não se importem comigo. Podem ir, não vou a lugar algum. - disse Daniel fazendo Guilherme revirar os olhos.

- Agora Carol, antes que quebre a outra perna dele. - o segui para fora. A expressão de Guilherme estava séria.
- O que está passando na sua cabeça?

- Por quê?

- Você quer colocar o cara que você foge à tempos para dentro da sua casa. Realmente quer... isso?

- Eu preciso fazer isso...

- Eu não te entendo, mas por que você precisa fazer isso? Qual é o objetivo?

- Eu só preciso...Eu não sei explicar.

- Eu entendo se for algo inacabado, mas nada que uma conversa não resolva.

- Eu e Daniel conversando? É alguma piada?

- Certo não foi as palavras mais sábia que disse. Mas e o que disse a poucas horas?

- O que eu disse? - estava confusa.

- Você realmente é louca. O que aconteceu com o papo de que estava apaixonada e que era um cara incrível?

- E ele é! - ele cruzou os braços.

- Se me lembro bem ele mora com você. Como você acha que vai ser isso? Você, Daniel e o cara que está apaixonada. Como será o relacionamento de vocês com Daniel no meio? Olha não quero imaginar o cenário, mas me parece desastroso. - talvez tenha esquecido alguns pequenos detalhes.

- Talvez tenha agido por impulso.

- Grande novidade.

- Eu sei que meu histórico não é os melhores. Mas Daniel não vai ficar entre mim e Jack. Eu não vou deixar.

- Isso é o que você diz. Mas não digo o mesmo dele. - suspirei.

- Daniel não faria isso.

- Tem certeza?

- Ele não seria louco a esse ponto.

- Acho que você prefere pagar para ver. Mas não diga que não avisei. - ele  deu um peteleco em minha testa.

- Aí!

- Você está maia louca a cada dia. - ele suspirou. - Maluquinha. - ele balançou a cabeça e entrou para o quarto. Fiquei repassando as palavras de Guilherme. Por alguns minutos realmente fiquei com medo. Mas por mais que tentasse uma solução a única que tinha era nunca mais olhar na cara de Daniel. E a escolha que tinha feito era está vinte quatro horas ao seu lado. Querendo ou não, Daniel de volta à minha vida. Estava entrando em parafuso, precisava recorrer a minha última opção. Disquei o número de Leticia que atendeu no segundo toque.

- Lembrou que existo?

- Eu sei. Sou uma péssima irmã.

- É bom que saiba mesmo. O que houve?

- Quero saber onde é aquele terapeuta que você me falou. Pode marcar uma consulta para mim?

- É sério? - ela estava espantada.

Uma Garota nada Perfeita -  O RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora