Capítulo 6 - Noite de núpcias?

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Manoela

Entrei na casa descalça, com meus sapatos na mão. Pedi aos meus seguranças que ficassem nos corredores e perto das alas. Subi as escadas, passei em frente ao escritório de Domenico e vi uma garrafa de whisky fechada. Peguei a garrafa e fui para o meu quarto. Tirei o vestido, estava com uma lingerie branca, rendada. Fechei a porta e sentei na cama.

Abri a garrafa e comecei a tomar no próprio gargalo. Tirei todas as minhas joias, menos o anel que Domenico tinha me dado. Deitei e fechei os olhos.

Cochilei por alguns minutos. Saí para a varanda e a festa tinha acabado, já estava escuro. Continuei a beber, estava exausta de tudo aquilo. Da minha vida.

Coloquei um roupão e fui até o quarto onde Mathew dormia. A luz do abajur estava acesa, como ele gostava. Fiz sinal para um segurança ficar na porta durante à noite.

Segui para a outra ala, até o quarto de Domenico. A porta estava encostada. Bati, ele respondeu que podia entrar:

- Domenico?

Ele estava passando a toalha pela cabeça, enxugando os cabelos. Vestia uma calça de pijama, sem camisa, pude ver seus músculos desenhados. Ao me ver, ficou surpreso:

- Manoela, precisa de alguma coisa?

- Preciso. De companhia. Podemos conversar um pouco?

Ele colocou a toalha em uma poltrona no canto do quarto, passando as mãos sobre os cabelos úmidos:

- Claro. Mas eu achei que você quisesse ficar sozinha.

- Eu não consigo descansar. Não adianta. Já bebi o seu whisky.

Ele sentou do meu lado, na cama:

- Foi bem estressante hoje. Deve ser por isso. Também estou cansado.

"Que se dane, eu estou precisando de alguém que me faça esquecer a droga da minha vida."

Tirei meu roupão e fiquei em pé na frente dele. Ele olhou para minha barriga e com os dedos tocou a minha cicatriz que fazia um caminho em diagonal logo abaixo do meu umbigo, no lado esquerdo:

- Dói?

- Às vezes.

- O que você quer, Manoela?

Olhou para mim, seus olhos brilhavam.

- Que você me faça esquecer.

- Do que?

- De tudo. Só hoje. Depois eu não te procuro mais.

Tirei minha lingerie na sua frente, soltei meus cabelos e o encarei.

Ele me puxou, beijando o local da minha cicatriz com força. Senti um pouco de dor, mas também senti arrepios subirem até o meu estômago. Coloquei meus dedos nos seus cabelos. Fechei meus olhos. Minha sensação era a de que estava em cima de um prédio, prestes a me jogar lá de cima e morrer.

Domenico

A pele de Manoela era macia e quente. Beijei sua cicatriz, com força. Ela segurou o corpo, mas não me pediu para parar. Sentou no meu colo, de frente para mim, suas pernas em volta do meu peito. Estava nua, tinha um corpo perfeito, mesmo a cicatriz parecia perfeita para mim.

Passei a mão pelas suas pernas e comecei a beijá-la, com força. Sua língua se misturava com a minha, além do gosto da bebida.

Desci as mãos pelas suas costas, como ela cheirava bem. Senti suas mãos entrarem dentro da minha calça e foi o suficiente para que já ficasse ereto. Ela passava as mãos no meu membro em movimentos de vai e vem.

Ex-princesa da máfia (livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora