- Como você sabe é a minha única herdeira. Eu tenho que passar nossos negócios para alguém.
- E o que eu tenho a ver com isso? Eu não sou mais considerada sua filha, lembra? Pelas regras da máfia.
- Falamos com il consiglio. Eu posso passar para de...
Novo livro, já disponível: A senhora das armas, sobre Letizia Belikov.
"Estava olhando de forma fixa para a janela do outro lado da sala, com os braços cruzados, quando ouvi uma voz, bem perto de mim, junto com um cheiro amadeirado, fresco:
- Desculpe o atraso.
Me virei.
Sergei.
Era um homem bonito apesar da idade, vestido com uma jaqueta de couro, calças jeans e coturnos. A camisa aberta mostrava seu peitoral, tatuado. Talvez eu já estivesse embriagada.
Abri o meu melhor sorriso:
- Achei que tinha esquecido. Quer beber algo?
Olhou para mim:
- Um conhaque, seria bom - continuou olhando - você está linda.
Só tinha conhaque em um lugar. Uni o útil ao agradável:
- No escritório, me acompanha até lá?
Ele fez que sim com a cabeça e me seguiu. Assim que entrou, fechei a porta do escritório e passei a chave. Não queria que ninguém me interrompesse.
Sentou em uma das poltronas e eu fui até o pequeno bar ao lado da mesa.
Peguei a garrafa e enchi uma taça. Entreguei para ele:
- Eu estava esperando você chegar, porque queria fazer uma proposta.
Olhou para mim, com um sorriso no canto da boca:
- Diga o que quer e o quanto está disposta a pagar.
Senti um calafrio no estômago."
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