Capítulo 6

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Capítulo 6

Anuvia

Ontem depois de ter comido e me mostrado a casa, Lior me mostrou o "nosso" quarto, no começo pensei em o enxotar porta a fora e dizer que dormiria sozinha, mas conhecendo algumas pessoas, os poucos funcionários que Calum manteve por perto e como todos eles me odeiam, e levando em conta que até mesmo Lior não confia em muitas pessoas por aqui, achei mais prudente em mantê-lo por perto.

É claro que seu corpo sexy e nu deitado ao meu lado, com sua perna jogada por cima de mim e seu braço me mantendo perto dele, como se estivesse com medo que eu fosse fugir, não mexeu comigo e não é a razão para eu estar há meia hora lutando contra o chamado da natureza. Quando finalmente sinto que minha bexiga vai estourar me liberto de seu aperto e caminho em silêncio até o banheiro.

— Bom dia. — Solto um grito quando Lior entra no banheiro enquanto estou fazendo xixi.

— Dá licença? Estou usando o banheiro!

— Não faça beicinho, gatinha, já provei a sua buceta, fomos muito mais íntimos do que isso.

— Escuta aqui! Chupar a minha buceta não te dá o direito de me ver fazendo xixi, isso é algo extremamente particular.

— Isso não faz sentido!

— Você não faz sentido, seu pervertido.

Ergo minha calcinha, lavo as mãos sem nem mesmo olhar para ele e marcho em direção ao quarto, vou para o closet, pegando uma de suas camisetas, que parece ser antiga, de uma banda de rock e coloco.

— Estou seriamente tentado a cancelar as roupas que pedi para você, gosto de ter ver usando as minhas roupas.

— Conhecendo você, não duvido que faria algo assim, por isso não se atreva!

— Ou o que?

— Vou arrancar suas bolas fora e te sufocar com elas enquanto você dorme. — Sorrio de forma doce.

— Sabe o que é pior? Eu realmente acredito que faria algo assim. — Se troca, me entregando uma calça de moletom velha.

Coloco e mesmo ficando grande, é um pouco menor do que suas roupas atuais, então sou grata.

— Essas roupas são menores, são de outra pessoa?

— São as roupas que eu usava quando era adolescente. — Explica. — Por isso se encaixam melhor em você.

— Elas ainda são enormes, é meio difícil te imaginar sendo menor.

Deixo meus olhos correndo por seu corpo, ele é enorme e musculoso.

— Antes de eu ser preso eu não era tão maior quanto suas roupas, a prisão fez isso comigo. — Admite.

Isso me lembra que preciso ter uma conversa com o meu pai, ou talvez, permitir que Lior descubra a verdade. Lior é o vilão da minha história, aquele que está tentando atingir minha família através de mim, me recuso a acreditar que meu pai é o vilão da sua. Tem que haver um motivo!

— Disse que meu pai te manteve na prisão, mas não contou o que o levou até lá.

— A polícia. — Sua resposta engraçadinha me faz revirar os olhos.

— Vivo nesse mundo tempo o suficiente para saber que a policia é sempre comprada, e você e sua família tem dinheiro. — Aceno em volta. — Por que foi parar na cadeia? Sem a besteira de ter feito isso para se vingar.

— Gatinha...

Interrompo com um gesto.

— Estou aqui, Lior, tentando confiar em você mesmo com todos aqui obviamente me odiando. — Lembro. — Se minha família te fez tanto mal, porque me ter aqui?

Vilão Irresistível - Série Obstinados Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora