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                            Ana Clara

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                            Ana Clara

São exatamente 10h da manhã, estou sentada na arquibancada junto das mulheres de outros jogadores. Meus olhos sequer param abertos

Antony me acordou depois de me ligar, me chamou para seu treino e não pude negar. Foram 45 minutos direto e tiveram uma pausa para descanso.

- Quer um gole? - Ele disse se sentando ao meu lado referindo-se a sua garrafa de água.

- Obrigada. - Neguei.

- Depois daqui marcamos de ir à churrascaria. - Ele começou. - Aceita?

Ele perguntou e balancei a cabeça positivamente. Aquela história de ontem sobre a consulta ainda ecoam minha cabeça, seria bom sair.

Treinaram mais 55 minutos. Quando finalmente chegou ao fim, os jogadores dirigiram-se ao vestiário para trocarem as roupas e tomarem uma ducha antes de irem.

- Tô' pronto. - Antony disse e me levantei o seguindo para a saída.

Entramos no carro e demos partida. Assim que chegamos estacionamos o carro no estacionamento do próprio estabelecimento.

O local era rústico, com mesas de madeira e luzes amarelas, mas não deixava de ser sofisticado.

Escolhemos a mesa e nos sentamos. Me sentei ao lado de Maria Eduarda, estava com seus dois filhos, Filippo e Benicio.

- Não param quietos. - Falou se referindo as crianças, que queriam correr pelo restaurante.

- São muito fofos. - Falei sorrindo os observando rindo.

- O que quer pedir? - Antony tocou meu ombro colocando o cardápio entre nós.

Escolhemos o prato juntos, passei quase todo o tempo conversando com Maria Eduarda. Peguei um de seus filhos no colo, Filippo, que chorava pois estava com sono.

- Já vamos indo. - Antony falou se levantando e concordei.

Nos despedimos e fomos embora, ficamos lá em torno de 3 horas.

Antony optou por me deixar em frente de casa, concordei. Não me sentia bem, meu peito estava pesado, assim que chegamos apenas peguei minha bolsa e mal verifiquei se havia esquecido algo no carro. Me despedi rapidamente e me dirigi á porta de casa.

Comecei a tossir, tosse seca, era como se a qualquer minuto pudesse expulsar meu coração pela boca.

Diria que menos de 1 minuto passaram-se e vi o carro de Antony novamente parando em frente minha casa.

Eu estava com uma das mãos apoiadas na parede, a usando como fonte de apoio para meu corpo, que mal se sustentava pois eu estava completamente centrada na tosse.

Ele desceu do carro e veio até mim com meu celular em mãos.

- Cê' tá' bem? - Ele perguntou pondo sua mão em minhas costas massageando-a

𝐒𝐔𝐌𝐌𝐄𝐑𝐓𝐈𝐌𝐄 - Antony SantosOnde histórias criam vida. Descubra agora