𝐒𝐔𝐌𝐌𝐄𝐑𝐓𝐈𝐌𝐄 - Antony Santos

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                        Ana Clara

Me levantei, joguei água fria em meu rosto e desci.

- Bom dia. - Falei esfregando os olhos para meus pais que estavam sentados na mesa.

- Bom dia, filha. - Meu pai se virou para mim.

- Bom dia amor. - Minha mãe passou a mão em meus cabelos assim que me sentei ao seu lado na mesa. - Dormiu bem?

Ela perguntou e assenti. Peguei meu prato que estava pronto sob a mesa com ovos mexidos e torradas, junto de uma xícara de café.

- Como foi seu encontro ontem? - Meu pai perguntou bebericando o café.

- Não foi um encontro. - Disse antes de tudo. - E foi bom.

- Se tem beijo, é encontro sim. - Minha mãe murmurou rapidamente antes de se levantar caminhando para a pia.

Arregalei os olhos enquanto afastei a xícara de minha boca.

- Eu não vi nada, mas tenho sentido de mãe. - Ela falou em resposta á minha reação.

Não foi ao certo um beijo, mas apenas ignorei o que acabara de acontecer, e voltei a tomar meu café.

                               [...]

Faltam 2 semanas para os jogos, Antony me dissera que irão pro Qatar faltando 1 semana.

Vou ao seu treino de hoje. Pulei da cama as 07:30h e tomei o café da manhã. Avisei meus pais na noite anterior.

Tomei banho, me troquei, e agora estou saindo.

Disse a Antony que seria melhor que eu fosse em meu próprio carro, para que eu não o atrasasse.

                               [...]

Assim que cheguei, estacionei o carro, e fui me sentar na arquibancada.

As meninas estavam ali. Me sentei ao lado de Duda, que estava com seus meninos, são umas gracinhas mesmo!

- Bom dia. - Ela sorriu simpaticamente.

- Bom dia. - Respondi colocando meus pertences em meu colo.

Eduarda se tornou uma boa parceira de conversa, ela é bastante simpática, gosto de pessoas assim, ela não se força a conversar comigo, é algo quase que genuíno.

- Oi. - Antony se sentou ao meu lado com uma garrafa de água em mãos, e no lugar de seu abraço me cumprimentou com um selinho. Mas agora, mas não me espantei como na primeira vez, parecia algo natural.

- Ansioso? - Perguntei e o mesmo balançou a cabeça afirmando.

- Mas se você estiver lá, fico mais seguro. - Ele disse me encarando e arrancando-me um sorriso.