𝗢𝗻𝗱𝗲 - Ana Clara e seus pais resolvem passar suas férias de verão no Rio de Janeiro, onde acaba conhecendo alguém que se torna extremamente importante na vida da garota, mas que são separados contra suas vontades pelo destino com um final nada c...
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Ana clara
Resolvi ir a um shopping famoso daqui, precisava comprar algumas coisas, mas nada demais porque não tenho espaço de sobra na mala.
Fui à farmácia, comprei uns remédios meus que estavam acabando, fui a uma loja de calçados e tinha uma bota maravilhosa, ela ia até os joelhos, era preta numa espécie de veludo, eu não resisti a tentação. Fico tão feliz de finalmente poder ter uma independência, ter um salário bom, trabalhar num ambiente que gosto, e na maioria das vezes até trabalho de casa.
Eu já estava morta de tanto andar, então apenas passei num quiosque de sorvete e fui embora.
Assim que cheguei no carro, descarreguei as coisas no banco de trás, e logo fui pra casa.
Cheguei em casa, levei as coisas pro meu quarto, substitui a roupa pelo meu confortável pijama, fiz a higiene básica e me deitei, quando ouvi uma batida na porta.
- Amor? - Minha mãe colocou sua cabeça pra dentro.
- Oi, mãe. - Eu disse e abri um sorriso fraco.
- Tomou seus remédios? - Ela perguntou.
- Aham. - Acenei com a cabeça, logo a mesma se retirou do quarto e dormi.
[...]
Estou ne arrumando pra sair novamente, é divertido passear por aqui, e ainda não conheço muitos dos lugares. Descobri que está tendo uma festa aberta aqui perto, resolvi ir, faz tempo que não vou a algo assim.
Como vestes escolhi um vestido preto justo, de cetim com um caimento na parte do peito, e nos pés, um salto preto elegante.
Como maquiagem resolvi exagerar mais, sendo ela base, corretivo, blush, contorno, pó compacto, as pálpebras eram acompanhadas com um esfumado marrom e uma máscara de cílios e os lábios um batom vermelho matte. Eu estava linda.
Nunca costumo me exaltar pra mim mesma, mas eu estava realmente bonita e chamativa.
[...]
Sai de casa e logo cheguei ao local, tinham 4 cadeiras ainda vazias no balcão, era lá que eu iria me sentar.
- Boa noite. - Sorri gentilmente - Gostaria de um whisky black label.
- Ótima escolha. - Ele virou-se, pegou um de diversos de copos que ficam dentro de uma vidraça e logo em seguida o whisky que fica amostra em uma prateleira, despejando-o em meu copo e arrastando-o em minha direção
- Muito obrigada. - Agradeci.
A noite estava agradável, um brisa fresca batia, mas nada que me deixasse com frio. Músicas de fundo, algumas pessoas conversavam e outras optavam pela dança. Se eu me visse aqui, sozinha e arrumada, eu confesso que sentiria pena de mim se eu não fosse eu e não soubesse adoro ficar sozinha e aproveitar minha própria companhia.
- Pode servir um pouco mais, mas dessa vez, gostaria de um passaporte. - Eu disse ao bartender que assentiu e me entregou novamente o copo com a bebida que pedi.
- Está sozinha? - Um homem, o qual reconheci como o mesmo da praia, se sentou a uma cadeira de distância.
- Aham, gosto de estar, na verdade. - Eu disse sorrindo fraco.
- Atrapalhei? - Ele perguntou exitante.
- Não! Pode ficar, me desculpe por te fazer pensar isso. - Eu disse o tranquilizando. - Gosto de companhias mas não me importo em não te-las, acho que esse seria o termo certo.
- Entendi. - Ele chamou o bartender e pediu uma mistura de passaporte, junto de energético e gelo de coco. - Mora aqui?
- Não, sou de São Paulo, vim passar as férias. E você? - Perguntei.
- Ah não, não moro no Brasil, estou aqui a trabalho. - Ele disse pegando seu copo o qual o bartender havia acabado de deixar em cima do balcão.
- Você trabalha com quê? - Perguntei.
- Jogo futebol. - Ele disse.
- Sério? - Ele assentiu. - Parece ser divertido, e dolorido também.
- De vez em quando. - Ele riu fraco. - Mas quando se faz algo que gosta, essas coisas não são consideradas problemas.
- Mas e você, trabalha com o quê? - Ele perguntou, voltando o assunto para mim.
- Trabalho numa empresa de administração e finanças, na área de gestão financeira. - Eu disse
- Que interessante, parece ser cansativo também.
- Só de vez em quando, na verdade. Muitas das vezes trabalho em casa.
Ficamos o resto do tempo conversando, posso dizer que tomei uns 3 copos de bebidas, não posso beber tanto. A conversa fora ficando cada vez mais solta pois fomos perdendo a exitância, seu nome é Antony e tem pouco mais idade que eu, 22 anos.
[...]
Fui embora por cerca das 02:10h da manhã. Cheguei em casa, troquei de roupa, escovei os dentes e limpei minha maquiagem, tomei meus comprimidos que deixo ao lado da cama e adormeci em menos de 3 minutos.
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