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                          Ana Clara

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                          Ana Clara

Estou em casa assistindo tv, eu odeio o tédio, e essa é a pior parte de morar sozinha aqui. Eu não tinha muitos amigos no Brasil nos últimos tempos, tive bastante na minha época de faculdade, mas focaram em seus trabalhos, alguns se mudaram, e os que restaram quase não saiam. Mas eu tinha meus pais, sempre que me sentia entediada recorria a eles.

Mas acabei de me lembrar de alguém que posso chamar.

Chat de Raissa :)

Oi! É a Ana Clara da empresa.
 
                                                E ai mulher.
                       Precisa de alguma coisa?

Está ocupada?

                                 Não, estou em casa.

Quer dar uma volta em
algum lugar?

                    Vamos, eu estava mesmo
                                 pensando em sair.

Você passa aqui ou quer que
eu vá ai? 

                                  Passo ai em 1 hora.

Chat offline.

Graças a Deus! Me levantei do sofá num pulo e fui correndo me arrumar. Tomei banho a poucas horas então sem necessidade de tomar outro.

Coloquei um vestido preto justo de mangas longas e as costas nuas. Nos pés estreei as botas longas que comprei em minha viagem para o Rio de Janeiro com meus pais.

Como maquiagem, uma sombra marrom claro esfumada e nos lábios um vermelho puxado para o frio.

Escutei uma buzina e corri para desligar as luzes e pegar minha bolsa.

- E ai! - Disse entrando em seu carro.

- Escolhi uma boate nova pra irmos. - Raissa falou animada.

- Tudo bem. - Nada bem, provavelmente não beberei quase nada.

Chegamos. Se trata de um lugar chique, com lustres de luzes amarelas não muito claras, poltronas de almofadado vermelho, o balcão tem a pedra preta e é completamente almofadado em sua parte frontal, para se sentar, um acento preto aveludado. Atrás do bartender, as bebidas ficam reluzentes devido as luzes que as destacam dos suportes onde ficam. Há um palco com um pole dance no centro e no fundo do estabelecimento uma escada, provavelmente dando acesso ao terraço.

- Caralho! - Exclamei. - É extremamente chique.

- Pois é. - Ela disse se virando depois de analisar tudo. - Eu tô' boquiaberta com esse lugar.

Nos sentamos no balcão e fizemos nosso pedido. Raissa escolheu um cosmopolitan e eu um Martini.

Nossas bebidas chegaram, passamos boa parte do tempo conversando sentadas ao balcão. Pedi apenas duas taças, enquanto Raissa não economizou.

𝐒𝐔𝐌𝐌𝐄𝐑𝐓𝐈𝐌𝐄 - Antony SantosOnde histórias criam vida. Descubra agora