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                          Ana Clara

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Ana Clara

Me levantei as 08:30 da manhã e organizei alguns itens, roupas e remédios em minha mala, não falta muito pra irmos embora. Estou bastante nervosa, pois a cerca de 2 dias a empresa em que trabalho me mandara uma mensagem de texto me comunicando que assim que as férias acabassem eles tinham de tratar um assunto importantíssimo comigo, provavelmente não se trata de demissão, mas meu lado ansioso ainda grita.

Voltei a pensar no que estava fazendo e liguei uma música pra me distrair enquanto organizo meus pertences.

"Even when the sky comes
falling, even when the sun
don't shine.
I got faith in you and
i, so put your pretty little
hand in mine.
Even when we're down
to the wire, babe
Even when it's do or die
We can do it, baby, simple
and plain.
'Cause this love is a sure
thing."

Mesmo tendo o Brasil no sangue, é inevitável amar essas músicas.

[...]

Finalmente terminei a organização de minhas coisas, estou cansada e minha respiração desregulada, acho que dancei demais. Antes que me esqueça tomei meus comprimidos e desci para jantar.

- Oi, filhota. - Meu pai disse enquanto misturava algo na panela. - Está com fome?

- Um pouco, terminei agora de arrumar minhas coisas. - Falei me sentando em uma banqueta no balcão da cozinha.

- Ótimo, já sabe do que se trata o comunicado da empresa?

- Na verdade, ainda não. - Falei intrigada.

- Tudo bem, tenho certeza de que é algo bom. - Ele me tranquilizou

- Quero esquecer um pouco essa história, quero espairecer. - Eu disse

- Amanhã eu e sua mãe vamos a um shopping galleria, quer ir? - Ele perguntou desligando o fogo da panela.

- Não, podem aproveitar o tempo de vocês a sós, quero ir na praia e ver o mar.

- Tudo bem então. - Disse ele se sentando ao meu lado. - A janta está pronta, vou chamar sua mãe.

Jantamos, conversamos bastante sobre as nossas férias e o quão rápido passou, e sobre a mensagem que recebi da empresa a uns dias. Logo subi para meu quarto, escovei os dentes, e fui dormir.

[...]

Me levantei cedo, vesti meu biquini da cor vermelha com um short jeans branco e uma havaianas, tomei um café rápido e sai para ir à praia.

Assim que cheguei, me sentei na areia, com uma canga e me mantive apreciando a vista.

- E ai. - Antony apareceu me dando um leve espasmo. - Te assustei?

- Um pouco. - Falei rindo fraco. - O que está fazendo?

- Nada, e você?

- Apreciando a vista. - Falei sorrindo desanimadamente.

- Quer companhia? - Ele perguntou.

- Claro, senta ai. - Eu disse indo pro lado o dando espaço.

- Está desanimada, aconteceu alguma coisa? - Ele perguntou me fitando enquanto eu fazia o mesmo com o mar

- Na verdade, sim. - Eu disse. - A uns 3 dias a empresa onde trabalho disse que no final das férias precisam ter uma conversa importante comigo.

- Deve ser algo bom, relaxa. - Ele me tranquilizou.

- Vou pegar milho, quer um? - Ele disse se levantando.

- Aceito. - Eu disse entregando a ele uma nota de 20.

- Ah, não. Eu pago pra você. - Ele disse - Sem problemas.

- Nossa, como ele ostenta. - Ironizei

- Pai é jogador né. - Ele riu.

Ele voltou com dois pequenos pratos de plástico preenchidos por milho.

- Obrigada. - Eu disse assim que ele me entrega o milho. - Mas e você?

- Eu o que? - Ele disse confuso.

- Só falamos de mim, como anda sua vida de jogador?

- Tudo indo. - Ele falou enquanto começou a comer seu milho. - Acho que volto pra casa logo amanhã.

- Ah, volto em breve também, provavelmente amanhã ou depois. - Eu disse. - Você é gente boa, gostei de conversar com você.

- Você é boa de conversa, gosto de você. - Disse me fazendo sorrir.

Ele realmente é divertido, faz piadas idiotas e as vezes é irritante, mas me faz rir tanto em poucas horas que minha barriga dói.

Já eram 15:30 da tarde, perdi a noção do tempo e eu precisava ir embora, mas era bom estar ali, era confortável, não fisicamente mas mentalmente.

- Eu preciso ir. - Eu disse ainda na mesma posição, não querendo sair dali. - Eu realmente perdi a noção do tempo.

- Foi bom estar aqui com você. - Ele disse sorrindo.

O abracei e me despedi, logo indo pra casa. Eu não queria o deixar ali, me diverti bastante mas precisava voltar.

[...]

Cheguei em casa e estava silenciosa, provavelmente ainda não chegaram. Fui até a geladeira e peguei um iogurte para lanchar enquanto os esperava.

- Oi amor. - Minha mãe abriu a porta de casa e disse assim que me viu.

- Oi mãe. - Eu disse indo até a porta e a ajudando com as sacolas.

- Falei com o seu pai, acho que vamos embora amanhã.

- Ah, ok.

Por um lado, queria mais férias, mas por outro, vou finalmente descobrir do que se trata o comunicado.

[...]

Fazem 2 dias que voltamos pra casa, e hoje minha chefe me enviou uma mensagem onde dizia que iremos fazer uma reunião as 18h para conversarmos.

Já estou posicionada em frente ao computador. São 17:55 e estou esperando o convite da chamada de minha chefe.

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Oioi amoriss!! Estão gostando? No próximo capítulo vamos descobrir o que de tão importante a chefe da Clara tem pra dizer

I eu ja to assim:

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𝐒𝐔𝐌𝐌𝐄𝐑𝐓𝐈𝐌𝐄 - Antony SantosOnde histórias criam vida. Descubra agora