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                  Lisandra (mãe)

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                Lisandra (mãe)

Me levantei com algo ruim, como se houvesse uma mão apertando meu coração.

Me levantei e olhei para Marcelo que ainda dormia ao meu lado.

Desci as escadas e me dirigi até a cozinha para pegar um copo de água. Senti como se meu coração pudesse parar de bater a qualquer momento, era uma sensação ruim, horrível.

Retornei ao segundo piso e por algum motivo, quis ir ao banheiro.

A cada passo algo parecia "mais próximo", minha respiração ficava mais forte a cada segundo.

Assim que entrei no banheiro, analisei o ambiente, e reparei na parede do canto direito.

Era Ana Clara. Estava ali, sentada, com as costas contra a parede e a cabeça caída, como se estivesse dormindo. Arregalei os olhos e me aproximei dela.

Ela respirava vagarosamente, pus seus cabelos atras das orelhas e me levantei numa velocidade que juro que minha pressão poderia ter caído.

Assim que avistei meu marido o chamei em um grito.

- O que foi?! - Ele se levantou assustado em reação ao meu chamado.

- A ANA CLARA! - Eu berrei.

- O QUE?

Corri até o banheiro e Marcelo vinha atrás de mim. Assim que se deparou com ela no chão, se desesperou igualmente.

- A gente tem que' fazer alguma coisa! - Gritei.

- EU SEI LISANDRA! - Ele me olhava com os olhos exageradamente abertos. - Se acalma! Precisamos chamar uma ambulância.

- Por que não levamos ela?!

- É perigoso! - O mesmo se virou e foi a procura de seu celular.

Eu sequer conseguia me aproximar dela. Nossa pequena Clarinha, a que adora viajar, a que só ia a praia se fosse pra' entrar no mar, aquela que coloca os que ama como prioridade e que considera trabalho mais importante que alimentação.

Marcelo voltou e me informou ter chamado a ambulância. Esperamos cerca de 10 minutos, os 10 minutos mais longos de toda a minha vida.

Assim que escutei a sirene corri até a porta e a destranquei. Tinha como limite apenas 1 acompanhante então fui na ambulância o pai de Clara foi em nosso carro.

                         Ana Clara

Acordei de algo que parecia um sono de 5 anos.

Analisei tudo ao meu redor, minha visão estava embaçada e se recuperou aos poucos.

Havia uma bolsa de soro e um incansável "pi" ecoava pelo ambiente, algo parecido com uma máquina de batimentos.

Ah, mas é claro! Justo no dia da viagem.

- Bom dia! Ana Clara, não é? - Uma moça de cabelos negros presos em um coque que julguei ser a enfermeira se aproximou de mim com um laudo médico em suas mãos.

- Isso. - Respondi.

- Como se sente? - Ela fez a clássica pergunta.

- Minha respiração parece um pouco mais escassa, mas tirando isso, bem. - Falei.

- Sua mãe me informou que você estava no banheiro quando te encontrou, o que aconteceu? Você se lembra?

- Eu acordei de madrugada com tosses, não conseguia respirar direito. - Expliquei. - Fui ao banheiro na tentativa de amenizar a situação entrando debaixo do chuveiro, mas não consegui ligá-lo então me sentei no chão e fechei os olhos. Só me lembro disso.

A enfermeira assentiu.

- Você deseja ver alguém? - Ela perguntou.

- Pode ligar pro Antony? Está nos meus contatos. - Entreguei meu celular em suas mãos. - E pode pedir pra minha mãe entrar.

Ela balançou a cabeça e se retirou do quarto.

Esperei cerca de 5 minutos quando minha mãe adentrou o ambiente com os olhos inchados e nariz vermelho.

- Oi mãe. - Sorri.

- Oi amor. - Ela apressou o passo em minha direção. - Como você está?

- Melhor que ontem, eu acho. - Falei. - Você estava chorando?

- Um pouquinho. - Ela riu. - O que aconteceu ontem?

- Acordei tossindo e não conseguia respirar.

- Que bom que está melhor. - Minha mãe me olhava com os olhos marejados mas ainda sim sorrindo docemente. - Eu te amo tanto, filha, você não tem noção.

- Eu também amo você mãe. - Pus minha mão sob a dela. - Onde está o papai?

- Foi buscar café, ja deve estar vindo.

Bastou alguns segundos para meu pai entrar no quarto segurando dois copos de café em mãos.

- Oi Filhota. - Ele sorriu e largou ambos os copos em uma mesa. - Fico tão feliz que esteja melhor.

Meu pai se sentou em um lado enquanto minha mãe se mantinha em pé no outro.

- Com licença. - Disse a enfermeira entrando. - O senhor Antony está ali fora.

- Chamou ele? - Minha mãe arqueou as sobrancelhas sorrindo e assenti com a cabeça.

- Vem, meu bem, vamos deixar eles conversarem. - Falou meu pai para minha mãe que acenou a cabeça e ambos se retiraram.

Antony entrou no quarto cerca de 3 minutos depois.

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OI GALERINHAAAA

gente que amor os pais dela serio meudeus 😭😭😭😭😭 *£|£\+_+]¥DADDY ISSUES8272&/&:@-

Ana Clara ta viva!!!!!!!! Amem negas, a bicha eh de ferrooooo 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

Antony sequestra ela do hospital e leva ela pra viajar junto com voce agora mesmo!! 🤗🤨😤

Espero que estejam gostando, aproveitem p deixar os feedbacks aqui e não se esqueçam de votar que me ajuda muito!! Beijocaaas 😽😽

𝐒𝐔𝐌𝐌𝐄𝐑𝐓𝐈𝐌𝐄 - Antony SantosOnde histórias criam vida. Descubra agora