6/1 - Nova vida

474 43 0
                                    

Boa leitura...

Lyra

Tudo na mais bela e perfeita calma, tudo como eu sempre quis. Ninguém me incomodando, ninguém me chamando, ninguém existindo para atazanar meus nervos.

– Lyra.

Maldita seja a minha boca... Ou melhor, meus pensamentos.

– Oi, ser da existência maravilhosa que pode acabar em um piscar de olhos se não for urgente.

– Você me ama demais para me matar.

– Amo seu pau. Não você.

– Eu já sabia disso. E isso não afeta meus sentimentos, porque para ter ele, você precisa de mim.

– Ok. Bom argumento. Agora, o que você quer?

– Você tá encarando o teto a uma hora e eu não estou brincando, já faz uma hora. É normal você ser doida assim?

– Ah vai se foder, Peter.

– É brincadeira, princesa. Vem aqui – ele né puxa para seu colo, o que faz o cobertor descer e revelar meu corpo nu – poderia passar anos te vendo assim e ainda iria te comer da mesma forma.

– Que brega, Peter. Credo.

– Voce pensou a mesma coisa, criança.

– Chato – digo rebolando em seu colo

– Como eu amo você, demoninho.

– Como eu amo seu...

– Cala a boca – ele diz me jogando na cama e me beijando.

Peter segura minha cintura a erguendo, ele desse dando beijos por todo meu corpo, até chegar no meio das minhas pernas. Peter da leves mordidas por minhas coxas e para sorrindo.

– O que foi? – pergunto revirando os olhos de tédio.

– Fala direito ou não termino.

– O que aconteceu meu amor.

– Falsa – ele diz gargalhando – Fica de quatro.

– Não quero. Agora continua o que estava fazendo.

– Fica de quatro.

– Não, até você terminar.

– Fica...de...quatro – Peter brilha os olhos e sua voz sai mais grossa e firme.

Meu corpo se arrepia por inteiro e eu tenho certeza que tive um orgasmo. O filho da puta me encara mostrando as presas e se ajoelha arqueando as sobrancelhas.

Encaro seu pau que estava bem na minha frente, e ele continua parado.

– Agora – que porra de voz é essa senhor, vou gozar só ouvindo ele mandar em mim.

Fico de quatro na cama, mas com o corpo virado para o seu, meu rosto está a centímetros do seu quadril. Passo a língua por toda a extensão de seu membro e o chupo antes que ele pense em algo.

– Você não vai me ganhar me fazendo gozar com essa boquinha maldita – ele diz me jogando na cama e apertando minha cintura contra ela.

Mal consigo mexer minha cabeça quando o filha da mãe me penetra com força. Mal abro minha boca quando o que acaba saindo é um grito gemido pelo tapa que ele me deu.

– Não goza – diz exatamente quando eu estava quase gozando.

– Que merda é essa... De não goza.

– Isso é o que acontece quando você não obedece – ele sussurra em meu ouvido e da outro tapa em minha bunda.

Peter sai de dentro de mim e me puxa, meu corpo bate contra a parede ao mesmo tempo em que ele beija meu pescoço. Minhas unhas arranhão sua nuca, sinto suas garras apertando minhas coxas. Peter começa a me penetrar, suas estocadas são brutas, ela beija e lambe meu pescoço.

Ele me beija de repente, um beijo confuso, meio sem jeito. Nossos corpos se chocam um contra o outro, estamos suados e ofegantes, mas ele continua no mesmo ritmo.

– Por favor – choramingo em seu ouvido – preciso gozar.

– Repete – ele rosna. Desgraçado, ele sabe o que tá fazendo.

– Por favor.

– Goza.

Sinto que ele goza ao mesmo tempo que eu. Meu corpo treme exausto, Peter ainda me penetra, porém são estocadas lentas.

Abraço seu corpo e pouso minha cabeça em seu ombro.

**

#revisado

La loba - Peter Hale TWOnde histórias criam vida. Descubra agora