baixe sua guarda ou reforce a segurança

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|| Mansão Wayne || Mais tarde no mesmo dia ||

Diana parecia uma criança curiosa e andando atrás do famoso Bruce Wayne. Seus passos eram cuidadosos, como se tivesse medo de pisar em falso e quisesse manter uma distância considerável do homem à sua frente para não acabar esbarrando em suas costas caso ele parasse bruscamente.

Haviam algumas pessoas observando-os tomar o caminho de onde Bruce havia parado uma das suas Mercedes favoritas. Diana, inclusive, sentiu-se desconfortável no início. Não apenas pelos olhares sugestivos, mas por ter de acompanhá-lo num carro de luxo como aquele. Ela não estava acostumada com esse tipo de estilo de vida logo ter uma prévia do que poderia ser parecia-lhe um tanto desconcertante.

Para ele, o silêncio instalado dentro do carro não era lá aquelas coisas. Diana já estava começando a ficar sem jeito, embora, para ele, tudo estivesse sob controle.

Sem dizer uma palavra ou ao menos pedir permissão, Diana abriu a janela e aproximou a cabeça para fora, deixando o vento bater contra suas bochechas e bagunçar o seu cabelo.

Bruce abriu um meio sorriso ao obervá-la de relance. Ela parecia... tão natural (sem saber sobre a sua tensão), tão leve... ela era a própria perfeição personificada. Somente alguém como ela faria um homem como Bruce Wayne desviar seus pensamentos bloqueados nessa área a associar os deuses gregos à sua criação. Somente algo feito por deuses poderia ser tão belo quanto ela era. Algo notável: Bruce não tentava impedir esse tipo de pensamento relacionado à beleza da Princesa.

- Eu estou faminta. - ela disse e quebrou o raciocínio dele quando acomodou-se novamente e fechou a janela.

Bruce engoliu seco. A mansão já podia ser vista por eles.

- Você... quer ficar para o jantar?

Antes que ela respondesse, Bruce parou o carro em frente ao portão gigantesco e relaxou as mãos em cima das pernas enquanto esperava-o abrir. Diana abriu levemente a boca antes de olhar para ele.

- Eu posso?

- Se eu estou fazendo o convite é porque pode. - Bruce não deixaria o seu tom áspero de lado tão facilmente. Mas Diana não se intimidou. No lugar, pensou que seria uma espécie de válvula de escape, quando ele se sentisse nervoso ou ameaçado.

O portão abriu e Bruce logo adentrou o quintal imenso da mansão, observando silenciosamente o sorriso encantador que ela não fazia questão de esconder desde que ele dera a sua resposta.

(...)

O jantar fora de fato agradável. Diana não sentia-se daquela forma há bastante tempo, mesmo com o temperamento complicado de Bruce e a necessidade de trocar palavras com Alfred sobre a infância do garoto de ouro.

O mordomo pediu permissão para deixá-los a sós fazendo com que Bruce quase pulasse da cadeira. Não era nervosismo, estava mais para uma pitada de ódio quando o mordomo se levantou com aquele sorriso maroto. E é óbvio que que Diana notou o desconforto tomando completamente conta dele.

- Não se preocupe, Bruce. - ela fez uma pausa ao limpar os lábios. - Eu já estou de saída.

Bruce estreitou os olhos.

- Por que a pressa?

A expressão confusa na face de Diana foi mais que evidente. Não precisava ser nenhum expert para perceber que ele, com certeza, havia pego-a de surpresa.

- Bem, está tarde e...

- Eu te levo até a Torre mais tarde.

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